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segunda-feira, 30 de abril de 2012


               Existe criança psicopata?

 A psicopatia é uma desordem de personalidade cuja característica principal é a falta de empatia. O psicopata é aquela pessoa que tem psicopatia. Robert Hare, um pesquisador do campo da psicopatia, define o psicopata como “um predador que usa charme, manipulação, intimidação, sexo e violência para controlar outros e satisfazer suas próprias necessidades egoístas. Com falta de consciência e empatia, o psicopata pega o que quer e faz o que tem vontade, violando normas sociais sem culpa o remorso”...
Os pesquisadores acham que a raiz da psicopatia está em desordem neurológica específica, a qual é de origem biológica e presente no nascimento. Estima-se que 1% da população geral seja psicopata.

Características do psicopata O psicopata típico tem déficits ou desvios em várias áreas: relacionamento interpessoal, emoção e auto-controle. Psicopatas ganham satisfação através de comportamento anti-social, e não experimentam vergonha, culpa ou remorso por suas ações. Psicopatas não têm senso de remorso ou culpa por qualquer mal que possam causar a outros. Ao invés disso, eles racionalizam o comportamento, culpando outra pessoa ou negando a ação.O psicopata também não possui empatia em relação a outros em geral, resultando em falta de tato, insensibilidade, e desdenho. Tudo isso desmente a tendência do psicopata causar uma boa primeira impressão. Psicopatas têm charme superficial decorrente da disposição de dizer qualquer coisa sem preocupação de precisão ou verdade.
As tendências do psicopata para emoção genuína são de curta duração e egocêntricas. Seu comportamento é impulsivo e irresponsável, freqüentemente dificultando a manutenção de emprego e quitação de débitos. Psicopatas também têm um senso distorcido de conseqüências potenciais das suas ações, não apenas para os outros, mas também para eles mesmos. Insensibilidade aos sentimentos alheios
 Atitude aberta de desrespeito por normas, regras e obrigações sociais de forma persistente.
 Estabelece relacionamentos com facilidade, principalmente quando é do seu interesse, mas dificilmente é capaz de mantê-los.
 Baixa tolerância à frustração e facilmente explode em atitudes agressivas e violentas. Incapacidade de assumir a culpa do que fez de errado, ou de aprender com as punições. Tendência a culpar os outros ou defender-se com raciocínios lógicos, porém improváveis. Há tratamentos sim, que envolvem Psiquiatra e Psicologo na fase adulta e mais Psicologo na fase infantil para realmente detectar se trata-se de um sociopata, se os sintomas não tiverem claros ele pode se tratar de um outro transtorno ou uma resposta ao seu padrão de vida.( uma resposta de defesa em se isolar em seu proprio mundo). 

Não se trata de uma doença mental, e sim um desvio(dado como transtorno) de comportamento, os motivos são variados, ser geneticos ou uma resposta ao meio, ou os dois; é complicado verificar os motivos de alguem nascer socipatas, mas estudos dizem que o cerebro dos sociopatas tem uma forma diferente das pessoas normais em algumas areas.
São pessoas estremamente inteligentes, se usam da manipulação e de se conhecimento para usar as pessoas ao seu favor.

 Segundo Ana Beatriz Silva a psicopatia começa a dar seus sinais lá pelos 6/7 anos de idade. Os dados abaixo que me inspiraram a escrever sobre o assunto, eu vi num excelente post do Roney doblog Meme de Carbono .
Ela fala coisas interessantíssimas e que eu já tinha observado: homens são mais suscetíveis a psicopatia do que as mulheres. E como sempre, as mulheres, quando apresentam esses sintomas, eles são mais graves do que no homem. E isso é interessante porque acontece o mesmo com o autismo, por exemplo. Os homens são mais propensos mas quando em mulheres, é mais grave. (Isso deve ter alguma explicação, talvez hormonal.)
Mas o fato é que, nós, pais e mães, precisamos estar muito atentos porque pensar que nossos filhos são anjinhos pelo simples fato de que são nossos filhos não ajuda em nada. Nem à eles, nem à nós, nem à sociedade.
Crianças excessivamente violentas, implicantes, egoístas, cruéis merecem nossa atenção especial e eu acredito sim, que, apesar da psicopatia ser uma característica inerente de determinadas pessoas, a educação familiar e escolar, pode sim agravar ou amenizar tais sintomas. E ainda vejo nossa sociedade consumista e excessivamente competitiva como um fator seriamente agravante deste sintoma.
E psicopata não é só aquele que mata, esse é o grave. Tem o que manda matar, tem o que burla as leis, tem o que passa por cima das outras pessoas para alcançar seus objetivos, aquele que engana e rouba. Todos, sem nenhum remorso e extremamente racionais.
E uma dica importante dada pela psiquiatra é que pessoas com este perfil devem ser chamadas á razão, justamente porque são extremamente racionais e não passionais. Mais até do que as pessoas “normais”. Segundo ela, isso e importantíssimo, porque efetivamente funciona. Contudo, imagino, que não deva ser fácil . Chama-se o psicopata á razão e pronto, resolvido. Não, não deve ser assim. Como tudo o que se refere a educar outro ser humano, deve ser um trabalho árduo, repetitivo e incansável.
Eu penso que, principalmente as mães, devem estar atentas pois somos nós que efetivamente nos dedicamos a educação diária de nossos filhos. Vejo, pela minha experiência que, embora meu marido seja um excelente pai e companheiro nesta tarefa, eu, como mulher, sou muito mais preocupada e atenta do que ele. No que se refere á violência, por exemplo, os mesmos desenhos são menos violentos para mim, do que para ele. O que eu efetivamente proibiria, ele permitiria. E isso se dá a uma simples diferente: homem e mulher. Então, somos nós, sim, um grande diferencial. Nós mães de meninos, então, somos muito responsáveis pelos homens e políticos que nosso país terá. Além da sociedade machista, temos o agravante de que os homens são hormonalmente mais agressivos do que nós, mais audaciosos e por isso, também, chegam lá mais rápido. Educar os meninos de hoje para serem cidadãos melhores e que se preocupam com algo além de si mesmos é fundamental para a construção de um futuro melhor. E para isso precisamos começar por nós mesmos: parar de achar o que o mais importante é o melhor para nossos filhos e depois para os outros. Nós e os outros, somos uma coisa só e que no futuro, sofrerão as mesmas conseqüências.

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