efeito cursor

domingo, 6 de novembro de 2016

Aprenda a lidar com crianças desafiadoras

Lidar com uma criança com transtorno de oposição e desafio constitui um grande repto para os pais. É comum que crianças com transtorno de hiperactividade e défice de atenção (THDA) apresentem também outros problemas. As patologias que surgem habitualmente associadas ao THDA são os comportamentos de desafio e oposição, ansiedade, transtornos de conduta, tiques e perturbações do humor. Assim, os comportamentos de oposição constituem a maior percentagem de casos.

COMPORTAMENTO de oposição pode evoluir para alterações mais sérias do comportamento, por isso é urgente consultar um profissional.

O QUE É E COMO SE MANIFESTA
O transtorno de oposição e desafio (TOD) pode ser definido como um padrão persistente de comportamentos negativistas, hostis, desafiadores e desobedientes observados nas interações sociais da criança com adultos e figuras de autoridade de uma forma geral, sejam pais, tios, avós ou professores. As crianças com TOD facilmente perdem a paciência, discutem com os adultos, desafiam e recusam obedecer a solicitações ou regras, incomodam deliberadamente os outros, não assumem os seus erros e estão quase sempre irritadas.
Devido aos sintomas mencionados, existe nestas crianças ou adolescentes um prejuízo significativo no funcionamento social e académico. Estão constantemente envolvidas em discussões e são muitas vezes rejeitadas pelos colegas de escola, o que lhes traz problemas ao nível da auto estima. Os sintomas iniciam-se antes dos oito anos de idade e esta perturbação apresenta-se, em número significativo de casos, como um precursor do transtorno de conduta, forma mais grave de perturbação disruptiva do comportamento.
A IMPORTÂNCIA DAS REGRAS

Russell Barkley, um dos mais conceituados especialistas na área da hiperatividade, considera que o comportamento de oposição se encontra associado ao transtorno de hiperatividade, sendo este o responsável pelas dificuldades da criança na regulação das emoções. Por outro lado, as famílias de hiperativos parecem ter elas próprias dificuldade em gerir as emoções, pelo que não conseguem ensinar as crianças como fazê-lo adequadamente. Estas crianças precisam, então, de ser educadas com alguma firmeza, temperada de afeto.

Segundo Barkley, sempre que os pais queiram dar uma ordem devem posicionar-se perto da criança, com voz firme, sem deixarem de ser amorosos, usando o verbo na forma imperativa. De preferência há que olhar diretamente nos olhos da criança e, se houver resistência, socorrerem-se de uma discreta pressão física (segurar-lhe no braço, por exemplo). Há que evitar retardar ou desistir de uma ordem quando esta já foi proferida.


O QUE OS PAIS NÃO DEVEM FAZER
O conhecimento de certas estratégias comportamentais pode ajudar muitos pais a corrigirem hábitos que, de uma maneira ou de outra, acabam por contribuir para o aumento da tensão familiar. Vamos referir alguns aspectos que devem ser evitados porque estimulam a desobediência.
• DAR ORDENS À DISTÂNCIA Falar de um quarto para o outro (onde está a criança) é algo completamente ineficaz, pois ela irá manter-se desatenta e sem cumprir a ordem. As ordens têm de ser dadas presencialmente, assegurando-se que ela as compreendeu.
• DAR ORDENS VAGAS Pedir à criança que se comporte “como um bom menino” não clarifica o que se espera e o que não se espera que ela faça. Há que ser o mais concreto possível!
• DAR ORDENS COMPLEXAS Havendo de antemão dificuldade em fixar na memória de curto prazo as actividades a fazer, solicitar a execução de várias tarefas só servirá para tornar a sua realização menos provável.
• DAR ORDENS COM ANTECEDÊNCIA Ordenar a uma criança com TOD que, quando acabar de brincar, tem de arrumar os brinquedos, só serve para interromper o prazer que ela está a ter, já que as ordens serão esquecidas.
• DAR ORDENS ACOMPANHADAS DE MUITAS EXPLICAÇÕES Muitos pais, de modo a evitar parecer autoritários, perdem-se em argumentações sobre as necessidades do cumprimento das ordens. Como a criança não consegue estar atenta durante muito tempo, é bastante provável que no final da explanação do progenitor ela já não se lembre da maior parte do que foi dito.
• DAR ORDENS SOB A FORMA DE PERGUNTA Perguntar”podes ir agora fazer os trabalhos de casa?” deixa um espaço livre para que a criança diga que não. As ordens devem ser claras e assertivas.
• DAR ORDENS EM TOM AMEAÇADOR É frequente que, antevendo a batalha que vai ser travada após uma solicitação, os pais deem a ordem já em tom de ameaça, como se a recusa já tivesse ocorrido. Assim, a criança vai tender a imitar o progenitor e a reagir no mesmo tom, uma vez que o clima de hostilidade já está instalado.

Um aspecto de enorme importância prende-se com a consistência entre o casal, ou seja, o pai e a mãe devem esforçar-se por ter a mesma atitude, caso contrário essa desarmonia será facilmente detectada pela criança e até usada para manipular os progenitores. Face a este quadro, torna-se muitas vezes necessário um acompanhamento psicológico. O psicólogo pode ajudar a criança a lidar com a frustração e a encontrar canais mais saudáveis de escoamento dos sentimentos de hostilidade, ao mesmo tempo que se torna necessário ajudar os pais a lidar por essa difícil e desgastante tarefa.
Aprenda a lidar com crianças desafiadoras

Lidar com uma criança com transtorno de oposição e desafio constitui um grande repto para os pais. É comum que crianças com transtorno de hiperactividade e défice de atenção (THDA) apresentem também outros problemas. As patologias que surgem habitualmente associadas ao THDA são os comportamentos de desafio e oposição, ansiedade, transtornos de conduta, tiques e perturbações do humor. Assim, os comportamentos de oposição constituem a maior percentagem de casos.

COMPORTAMENTO de oposição pode evoluir para alterações mais sérias do comportamento, por isso é urgente consultar um profissional.

O QUE É E COMO SE MANIFESTA
O transtorno de oposição e desafio (TOD) pode ser definido como um padrão persistente de comportamentos negativistas, hostis, desafiadores e desobedientes observados nas interações sociais da criança com adultos e figuras de autoridade de uma forma geral, sejam pais, tios, avós ou professores. As crianças com TOD facilmente perdem a paciência, discutem com os adultos, desafiam e recusam obedecer a solicitações ou regras, incomodam deliberadamente os outros, não assumem os seus erros e estão quase sempre irritadas.
Devido aos sintomas mencionados, existe nestas crianças ou adolescentes um prejuízo significativo no funcionamento social e académico. Estão constantemente envolvidas em discussões e são muitas vezes rejeitadas pelos colegas de escola, o que lhes traz problemas ao nível da auto estima. Os sintomas iniciam-se antes dos oito anos de idade e esta perturbação apresenta-se, em número significativo de casos, como um precursor do transtorno de conduta, forma mais grave de perturbação disruptiva do comportamento.
A IMPORTÂNCIA DAS REGRAS

Russell Barkley, um dos mais conceituados especialistas na área da hiperatividade, considera que o comportamento de oposição se encontra associado ao transtorno de hiperatividade, sendo este o responsável pelas dificuldades da criança na regulação das emoções. Por outro lado, as famílias de hiperativos parecem ter elas próprias dificuldade em gerir as emoções, pelo que não conseguem ensinar as crianças como fazê-lo adequadamente. Estas crianças precisam, então, de ser educadas com alguma firmeza, temperada de afeto.

Segundo Barkley, sempre que os pais queiram dar uma ordem devem posicionar-se perto da criança, com voz firme, sem deixarem de ser amorosos, usando o verbo na forma imperativa. De preferência há que olhar diretamente nos olhos da criança e, se houver resistência, socorrerem-se de uma discreta pressão física (segurar-lhe no braço, por exemplo). Há que evitar retardar ou desistir de uma ordem quando esta já foi proferida.

O QUE OS PAIS NÃO DEVEM FAZER
O conhecimento de certas estratégias comportamentais pode ajudar muitos pais a corrigirem hábitos que, de uma maneira ou de outra, acabam por contribuir para o aumento da tensão familiar. Vamos referir alguns aspectos que devem ser evitados porque estimulam a desobediência.
• DAR ORDENS À DISTÂNCIA Falar de um quarto para o outro (onde está a criança) é algo completamente ineficaz, pois ela irá manter-se desatenta e sem cumprir a ordem. As ordens têm de ser dadas presencialmente, assegurando-se que ela as compreendeu.
• DAR ORDENS VAGAS Pedir à criança que se comporte “como um bom menino” não clarifica o que se espera e o que não se espera que ela faça. Há que ser o mais concreto possível!
• DAR ORDENS COMPLEXAS Havendo de antemão dificuldade em fixar na memória de curto prazo as actividades a fazer, solicitar a execução de várias tarefas só servirá para tornar a sua realização menos provável.
• DAR ORDENS COM ANTECEDÊNCIA Ordenar a uma criança com TOD que, quando acabar de brincar, tem de arrumar os brinquedos, só serve para interromper o prazer que ela está a ter, já que as ordens serão esquecidas.
• DAR ORDENS ACOMPANHADAS DE MUITAS EXPLICAÇÕES Muitos pais, de modo a evitar parecer autoritários, perdem-se em argumentações sobre as necessidades do cumprimento das ordens. Como a criança não consegue estar atenta durante muito tempo, é bastante provável que no final da explanação do progenitor ela já não se lembre da maior parte do que foi dito.
• DAR ORDENS SOB A FORMA DE PERGUNTA Perguntar”podes ir agora fazer os trabalhos de casa?” deixa um espaço livre para que a criança diga que não. As ordens devem ser claras e assertivas.
• DAR ORDENS EM TOM AMEAÇADOR É frequente que, antevendo a batalha que vai ser travada após uma solicitação, os pais deem a ordem já em tom de ameaça, como se a recusa já tivesse ocorrido. Assim, a criança vai tender a imitar o progenitor e a reagir no mesmo tom, uma vez que o clima de hostilidade já está instalado.

Um aspecto de enorme importância prende-se com a consistência entre o casal, ou seja, o pai e a mãe devem esforçar-se por ter a mesma atitude, caso contrário essa desarmonia será facilmente detectada pela criança e até usada para manipular os progenitores. Face a este quadro, torna-se muitas vezes necessário um acompanhamento psicológico. O psicólogo pode ajudar a criança a lidar com a frustração e a encontrar canais mais saudáveis de escoamento dos sentimentos de hostilidade, ao mesmo tempo que se torna necessário ajudar os pais a lidar por essa difícil e desgastante tarefa.
                                              Na creche, o que fazer na hora do choro?
Para crianças até 3 anos, esse desabafo é uma forma de comunicação importante. Saiba aqui qual é a melhor maneira de lidar com as lágrimas...

VÁRIOS TIPOS O choro transmite o que os pequenos não sabem dizer. É preciso aprender a identificar a mensagem.
Adaptar-se ao ambiente e à equipe da creche, despedir-se da família, avisar que a fralda está suja ou que a barriga dói, perder um brinquedo para um colega... Pode não parecer, mas a vida de uma criança até 3 anos tem uma porção de desafios e uma boa dose de estresse! Sem contar com a fala bem desenvolvida, os pequenos não têm muitas opções além das lágrimas, que podem acompanhar chorinhos sofridos ou mesmo choradeiras de assustar a vizinhança.
Para o educador, enfrentar momentos como esses está longe de ser fácil. É natural que surjam sinais de frustração, irritação e, principalmente, falta de paciência. Mas tudo fica mais simples quando se conhece o desenvolvimento infantil e há acolhimento e uma permanente construção de vínculos afetivos com os bebês e as crianças - um trabalho fundamental, que começa ao iniciarem a adaptação e segue ao longo do ano.
Nos primeiros dias da criança na creche, a equipe ainda não distingue os tipos de choro dela. "Há o que expressa dor, o de acordei, vem me buscar e o de saudade, entre tantos outros. Quem investe em um cuidado atento passa a identificar essas diferenças e, assim, descobre qual é a melhor atitude a tomar", diz psicopedagoga.
Para decifrar as lágrimas, é preciso ter em mente que o objetivo dos bebês é comunicar que algo vai mal. "Eles relacionam o choro a uma reação boa. Afinal, alguém vem atendê-los. Esse é o jeito que eles têm de dizer estou tentando lidar com um problema, mas não está fácil. Por isso, devem-se evitar ideias preconcebidas e tentar entender o que o choro expressa", orienta Beatriz Ferraz, coordenadora do Núcleo de Educação Infantil do Centro de Educação e Documentação para Ação Comunitária (Cedac).
Essa pesquisa parte de tentativas e erros e, com o tempo, chega a várias respostas. Quando há dor física, deve-se agir no ato e buscar as devidas orientações médicas. A dor emocional também merece ação rápida e aconchego. "Costumam dizer que, se pegar no colo, a criança fica manhosa. Mas colo e carinho não estragam ninguém e são sempre bem-vindos", garante a psicopedagoga tem hora pra tudo com carinho e afetividade.
Partindo dessa premissa, Vera Cristina Figueiredo, coordenadora de projetos da associação Grão da Vida, em São Paulo, desenvolveu com sua equipe uma proposta preventiva baseada no acolhimento constante. "Logo notamos a importância do brincar junto e do estar próximo, atento às realizações e descobertas dos pequenos. Dar atenção nesses momentos, e não apenas na hora de impor limites, gera tranquilidade e faz o pranto diminuir", conta. Essa experiência jogou por terra a teoria de que acolher deixa os pequenos grudentos e dependentes. "O carinho gera ganhos consideráveis em termos de autonomia", garante Vera.

Não é raro que um simples conflito tome proporções de catástrofe mundial, com direito a gritos, sacudidas pelo chão e soluços sem fim. "Às vezes, a criança perde o controle e não consegue voltar ao normal sozinha. Não dá para cruzar os braços e esperar isso passar nem tentar resolver na conversa". Também não vale cair na armadilha de fazer chantagens para o choro cessar. O melhor é mostrar que entende o problema e pedir que ela respire fundo, lave o rosto e sente no seu colo, passando a mensagem de que você confia que ela vai se acalmar. Não perca a chance: respire fundo e tome fôlego também.
O NÓ DO AFETO

Era um reunião numa escola. A diretora incentivava os pais a apoiarem as crianças, falando da necessidade da presença deles junto aos filhos. Mesmo sabendo que a maioria dos pais e mães trabalhava fora, ela tinha convicção da necessidade de acharem tempo para seus filhos.
Foi então que um pai, com seu jeito simples, explicou que saía tão cedo de casa, que seu filho ainda dormia e que, quando voltava, o pequeno, cansado, já adormecera. Explicou que não podia deixar de trabalhar tanto assim, pois estava cada vez mais difícil sustentar a família. E contou como isso o deixava angustiado, por praticamente só conviver com o filho nos fins de semana.
O pai, então, falou como tentava redimir-se, indo beijar a criança todas as noites, quando chegava em casa. Contou que a cada beijo, ele dava um pequeno nó no lençol, para que seu filho soubesse que ele estivera ali. Quando acordava, o menino sabia que seu pai o amava e lá estivera. E era o nó o meio de se ligarem um ao outro.
Aquela história emocionou a diretora da escola que, surpresa, verificou ser aquele menino um dos melhores e mais ajustados alunos da classe. E a fez refletir sobre as infinitas maneiras que pais e filhos têm de se comunicarem, de se fazerem presentes nas vidas uns dos outros. O pai encontrou sua forma simples, mas eficiente, de se fazer presente e, o mais importante, de que seu filho acreditasse na sua presença.
Para que a comunicação se instale, é preciso que os filhos 'ouçam' o coração dos pais ou responsáveis, pois os sentimentos falam mais alto do que as palavras. É por essa razão que um beijo, um abraço, um carinho, revestidos de puro afeto, curam até dor de cabeça, arranhão, ciúme do irmão, medo do escuro, etc.
Uma criança pode não entender certas palavras, mas sabe registrar e gravar um gesto de amor, mesmo que este seja um simples nó.
E você? Tem dado um nó no lençol do seu filho?

                                                                                                                                               Eloi Zanetti

sábado, 27 de agosto de 2016


PROFISSIONAIS INTERESSADOS EM FILIAR-SE OU SABEREM SOBRE AS NOSSAS                                         AÇÕES NA REGIÃO E NO BRASIL, ENTREM EM CONTATO.

PROFISSIONAIS INTERESSADOS EM FILIAR-SE OU SABEREM SOBRE AS NOSSAS AÇÕES NA REGIÃO E NO BRASIL, ENTREM EM CONTATO.

terça-feira, 31 de maio de 2016

EGOCENTRISMO

  • Segundo Piaget, quando uma criança está na idade entre 6 e 7 anos ela desenvolve características de egocentrismo. Esse egocentrismo pode ser definido como "falta de consciência do eu" em que a criança não consegue distinguir-se do mundo exterior. Nessa fase, a criança acredita ser o centro do mundo, como se tudo girasse em torno dela.
  • 6 ou 7 anos de idade - Fase do egocentrismo

    Durante essa idade a criança tende a comportar-se de forma mais egoísta emitindo comportamentos como não querer emprestar os brinquedos, falar sozinha e em voz alta, não esperar a vez do outro e costuma ficar irritada e chorosa quando contrariada.
    Para que a criança supere essa fase é necessário que os pais estejam atentos a essas situações, sempre dispostos a corrigi-la quando perceber comportamentos egoístas. Além disso, é importante que os pais criem situações no cotidiano dos filhos de forma que esses sejam obrigados a dividir seus pertences e seus lanches com outras crianças e adultos.
  • Atenção ao comportamento social da criança

    Estar atento ao comportamento da criança em jogos e brincadeiras é fundamental. Muitas crianças, no auge do egoísmo, não aceitam que outros colegas saiam vitoriosos de alguma brincadeira. Por mais demagogo que isso pareça ser, é imprescindível que ensinem seus filhos que participar é mais importante do que vencer. Mostre aos seus filhos que as pessoas não ganham o tempo todo mas, que ao participar de uma brincadeira, estaremos nos divertindo ainda que não cheguemos a ganhar.
  • Atenção ao seu próprio comportamento

    O mais importante é não tratar o seu filho como o "reizinho" da casa, algo que acontece principalmente com crianças que são filhas únicas. Assim sendo, dedique-se a participar da rotina de seu filho, seja um exemplo de dividir as coisas, porém respeitando os próprios limites e os limites dos outros.

sexta-feira, 27 de maio de 2016

FORMAÇÃO PELA ESCOLA - FNDE
GABARITO DO CURSO DO PDDE – 2016

UNIDADE I
Atividade 1:       C
Atividade 2:       B
Atividade 3:       a) C        b) E        c) E         d) C        e) E
Atividade 4:       C
Atividade 5:       B
Atividade 6:       a) E        b) C        c) C        d) E        e) C        f) E         g) C        h) C

UNIDADE II
Atividade 7:       A
Atividade 8:       a) C        b) E        c) C        d) C        e) E        f) E         g) C        h) C
Atividade 9:       A
Atividade 10:    B

UNIDADE III
Atividade 11:    D
Atividade 12:    a) E        b) E        c) C        d) E        e) C        f) E         g) E
Atividade 13:    C
Atividade 14:    B
Atividade 15:    a) E        b) C        c) C        d) C        e) C        f) E

UNIDADE IV
Atividade 16:    B
Atividade 17:    B
Atividade 18:    B
Atividade 19:    A
Atividade 20:    C
Atividade 21:    a) E        b) C        c) E         d) C        e) C        f) C         g) C        h) C        i) E         j) C         k) E

UNIDADE V
Atividade 22:    a) E        b) C        c) C        d) E        e) C
Atividade 23:    D
Atividade 24:    A
Atividade 25:    B
Atividade 26:    a) C        b) C        c) E         d) C        e) C

UNIDADE VI
Atividade 27:    D
Atividade 28:    D
Atividade 29:    C


sábado, 14 de maio de 2016

QUANDO BUSCAR AJUDA PSICOPEDAGÓGICA OU OUTROS PROFISSIONAIS ?

              Quando  a  criança  apresenta  algum transtorno,  não  se  pode  deixar  o  tempo  passar, devendo estabelecer critérios de detecção precoce na primeira infância, onde através de jogos, brincadeiras, faz-de-conta as experiências negativas tendem a se tornar menos traumáticas ou  até  superadas.  Essas  atividades proporcionam experiências fundamentais para aquisição instrumental da psicomotricidade, da aprendizagem, da linguagem, da estruturação da personalidade, ou seja, aquisições para a constituição do sujeito utilizando-se das vantagens das fases de desenvolvimento defendidas e estudadas por Freud. A intervenção da forma e no momento oportuno é importante para que não se enfatize apenas os transtornos, mas se busque soluções ou reflexões que sejam significantes para a constituição psíquica e o desenvolvimento do sujeito como um todo.
A formação da personalidade funciona segundo integração desses sistemas (fases), ou seja, funciona como uma unidade completa e não em segmentos separados. Ter conflitos não é ser neurótico. O ser humano se depara com situações que remetem a ter que fazer escolhas, tomar decisões. Grandes partes dos conflitos são determinadas pela sociedade ou cultura presentes em nossa civilização. È importante que tomemos consciência dos nossos desejos e nossos sentimentos, para que dentro de nossas angústias e sofrimentos tenhamos oportunidade de enfrentarmos nossos conflitos na procura de soluções apropriadas ao eu interior. As neuroses são sempre uma questão de grau, onde a diferença entre conflitos normais e neuróticos reside essencialmente no fato de que a disparidade entre as soluções contraditórias é muito menor para a pessoa normal do que para o neurótico. Um conflito normal pode ser inteiramente consciente, um conflito neurótico, em todos os seus elementos é essencialmente inconsciente.
Se aprendermos a nos conhecer e conhecer os outros de forma consciente podemos tornar positiva a diferença gritante de hoje em soluções significativas amanhã. Porém, se os problemas ou diferenças são do tipo doentia ou neurótica em forma de preocupação, pânico ou desespero que pode desestabilizar o equilíbrio emocional, transformando-se em algo negativo. Aí, deve ser canalizada para o êxito e realização pessoal através de profissionais competentes. 
Reconhecendo que cada um deve fazer aquilo que lhe é de competência e vendo com clareza os benefícios e alterações que devem ser controlados. Sei que o indivíduo precisa ser ajudado a descobrir-se; tomar conhecimento de seus sentimentos e desejos reais, criar seu sistema pessoal de valores e relacionar-se com outras pessoas de acordo com seus sentimentos e convicções. Implica em fazer o paciente chegar a uma compreensão perfeita de seus conflitos, seus efeitos gerais sobre sua personalidade e responsabilidade específica de cada um deles pelos seus sintomas. Mas, enquanto psicopedagoga quais os caminhos que devo seguir para tornar consciente a necessidade do paciente superar seus limites “traumas” e aprender, por exemplo: a ler, escrever, contar, fazer associações, entre outros? 
              Contudo, segundo as metas de Freud na Psicanálise se equiparam em parte, às da educação, no sentido de levar a criança a adaptar-se socialmente e aceitar uma realidade. A educação psicanalítica não quer desenvolver rebeldes, apenas seres não reprimidos que possam fazer escolhas amadurecidas, dentro de um desenvolvimento sadio e próximo a uma auto-realização. No determinismo psíquico o princípio é de que na mente, nada acontece por acaso ou de modo fortuito. Cada evento psíquico é determinado por aqueles que o precederam, no caso uma possível falha ou fato intrigante na fase fálica do sujeito que causa transtornos na sua vida adulta. Neste caso é possível reverter o processo ou pelo menos amenizar os “sintomas”.


segunda-feira, 25 de abril de 2016

ATIVIDADES PARA TRABALHAR ORALIDADE E POSSÍVEL DISLALIA



O professor pode trabalhar a linguagem e a pronúncia das palavras de forma interessante e lúdica. As fichas ou cartelas ilustradas têm inúmeras aplicações. Estas atividades podem auxiliar alunos com dislalia, gagueira, assim como incentivar uma pronúncia correta, enriquecer o vocabulário da turma, a imaginação, criatividade etc. Abaixo, algumas sugestões de atividades com as fichas ilustradas:
Sentados em círculo, o professor mostra uma ficha e pede que pronunciem o nome do desenho mostrado. Numa conversa informal, incentiva a pronúncia correta, sem intimidar quem errou apenas repetindo da forma certa a pronúncia.
Sentados em círculo, fichas ilustradas embaralhadas no centro, o professor pede que cada um retire uma carta e não mostre aos colegas. Em seguida, um a um, devem fazer a mímica dos desenhos ou ilustrações que pegaram e os demais tentarão adivinhar. Ou seja, sem perceber, a criança estará pronunciando vários nomes e palavras, na tentativa da adivinhação. O professor deve ficar atento e incentivar a pronúncia correta dos nomes;

Sentados em círculo, cada um apanha uma carta. Uma criança começará uma história a partir da carta que pegou e os demais devem continuar a história, sempre incluindo o nome do desenho ou ilustração que está em seu poder. Por exemplo: Augusto pega a carta de um cachorro: "Era uma vez um cachorro". se Augusto pronunciar "tachorro", deve ser incentivado a pronunciar novamente, sem no entando, desejar resultados imediatos. É preciso ir com paciência para não causar constrangimento e apelidos. Paulo dará continuidade: "Era uma vez um cachorro e ele encontrou um gatinho...". Assim sucessivamente, cada qual deve acrescentar algum novo fato à história, até que tenham um final. Em classes cuja faixa etária permita, pode ser feito o registro do texto por parte dos alunos.
Ver imagem original

domingo, 10 de abril de 2016

FATORES QUE INTERFEREM NA APRENDIZAGEM


            Nossa sociedade, caracterizada por situações de injustiça e desigualdade, criam famílias que lutam com mil e uma dificuldades para sobreviver. Esses problemas atingem as crianças, que enfrentam inúmeras dificuldades para aprender.
            Torna-se cada vez maior a preocupação dos pais em acertar na educação dos filhos. Muitas vezes aqueles se perguntam onde foi que erraram para que o filho tivesse a dificuldade que hoje tem.
Piletti (1984) considera, assim como diversos outros autores, que as primeiras experiências educacionais da criança, geralmente são proporcionadas pela família.

Alguns dos principais fatores etiológicos - sociais que interferem na aprendizagem são :
" Carências afetivas;
" Deficientes condições habitacionais, sanitárias, de higiene e de nutrição;
" Pobreza da estimulação precoce;
" Privações lúdicas, psicomotoras, simbólicas e cultural;
" Ambientes repressivos;
" Nível elevado de ansiedade;
" Relações inter familiares;
" Hospitalismo;
" Métodos de ensino impróprios e inadequados.
            Para Smith & Strick (p.31, 2001) um ambiente estimulante e encorajador em casa produz estudantes adaptáveis e muito dispostos a aprender, mesmo entre crianças cuja saúde ou inteligência foi comprometida de alguma maneira.
Inúmeras pesquisas apontam que o maior índice que interfere no processo de aprendizagem, ocorre com crianças pobres. Em tais pesquisas, as explicações apontadas para o problema deste fracasso escolar dizem respeito à condição econômica da família.
            Ainda pode-se evidenciar entre alguns professores a associação da imagem do mau aluno na criança carente. Não é lícito estabelecer uma regra geral e inflexível atribuindo a todos os casos de problemas de aprendizagem um mesmo diagnóstico ou um enfoque generalizador.
Segundo Paín (p.33, 1985) o fator ambiental é, especialmente determinante no diagnóstico do problema de aprendizagem, na medida em que nos permite compreender sua coincidência com a ideologia e os valores vigentes no grupo.

            Por isso, cada caso deve ser avaliado particularmente, incluindo na avaliação o entorno familiar e escolar. Se os problemas de aprendizagem estão presentes no ambiente escolar e ausentes nos outros lugares, o problema deve estar no ambiente de aprendizado. Às vezes, a própria escola, com todas as suas fontes de tensão e ansiedade, pode estar agravando ou causando as dificuldades na aprendizagem.
            Quanto à estrutura familiar, nem todos os alunos pertencem a famílias, com recursos suficientes para uma vida digna. Normalmente, verificam-se situações diversas: os pais estão separados e o aluno vive com um deles; o aluno é órfão; o aluno vive num lar desunido; o aluno vive com algum parente; etc. Muitas vezes, essas situações trazem obstáculos à aprendizagem, não oferecem à criança um mínimo de recursos materiais, de carinho, compreensão, amor.
            Alguns tipos de educação familiar muito comum em nossa sociedade são bastante inadequados e trazem consequências negativas para a aprendizagem. Os pais podem influenciar a aprendizagem de seus filhos através de atitudes e valores que passam a eles.
Classificam os pais nas seguintes categorias:
Pais autoritários- manifestam altos níveis de controle, de exigências de amadurecimento, porém baixos níveis de comunicação e afeto explícito. Os filhos tendem a ser obedientes, ordeiros e pouco agressivos, porém tímidos e pouco persistentes no momento de perseguir metas; baixa autoestima e dependência; filhos pouco alegres, mais coléricos, apreensivos, infelizes, facilmente irritáveis e vulneráveis às tensões, devido à falta de comunicação desses pais.
Pais permissivos- pouco controle e exigências de amadurecimento, mas muita comunicação e afeto; costumam consultar os filhos por ocasião de tomada de decisões que envolvem a família, porém não exigem dos filhos, responsabilidade e ordem; estes tendem a ter problemas no controle de impulsos, dificuldade no momento de assumir responsabilidade; são imaturos, têm baixa autoestima, porém são mais alegres e vivos que os de pais autoritários.
Pais democráticos - níveis altos tanto de comunicação e afeto, como de controle e exigência de amadurecimento; são pais afetuosos, reforçam com frequência o comportamento da criança e tentam evitar o castigo; correspondem às solicitações de atenção da criança; esta tende a ter níveis altos de autocontrole e autoestima, maior capacidade para enfrentar situações novas e persistência nas tarefas que iniciam; geralmente são interativos, independentes e carinhosos; costumam serem crianças com valores morais interiorizados (julgam os atos, não em função das consequências que advêm deles, mas sim, pelos propósitos que os inspiram).

Mussen (1970) interpreta essas conclusões em termos de aprendizagem e generalização social: os lares tolerantes e democráticos encorajam e recompensam a curiosidade, a exploração e a experimentação, as tentativas para lidar com novos problemas e a expressão de ideias e sentimentos. Uma vez aprendidas e fortalecidas em família, essas atividades se generalizam na escola.


            A educação familiar adequada é feita com amor, paciência e coerência, pois desenvolve nos filhos autoconfiança e espontaneidade, que favorecem a disposição para aprender.
Paín (p. 33, 1985) destaca que embora o fator ambiental incida mais sobre os problemas escolares do que sobre os problemas de aprendizagem propriamente ditos, esta variável pesa muito sobre a possibilidade do sujeito compensar ou descompensar o quadro.

            Dentro da escola existem, entre outros, quatro fatores que podem afetar a aprendizagem: o professor, a relação entre os alunos, os métodos de ensino e o ambiente escolar.
            O autoritarismo e a inimizade geram antipatia por parte dos alunos. A antipatia em relação ao professor faz com que os alunos associem a matéria ao professor e reajam negativamente ambos.
            A relação entre os alunos será influenciada pela relação que o professor estabelece com os alunos: um professor dominador e autoritário estimula os alunos a assumirem comportamentos de dominação e autoritarismo em relação a seus colegas. Para aprender, o aluno precisa de um ambiente de confiança, respeito e colaboração com os colegas.
            Os métodos de ensino também podem prejudicar a aprendizagem. Se o professor for autoritário e dominador, não permitirá que os alunos se manifestem, participe, aprendam por si mesmos. Esse tipo de professor considera-se dono do saber e procurará transmitir esse saber aos alunos, que deverão permanecer passivos, receber o que o professor lhes dá e devolver na prova.
            O ambiente escolar também exerce muita influência na aprendizagem, o tipo de sala de aula, a disposição das carteiras e a posição dos alunos, por exemplo, são aspectos importantes. Uma sala mal iluminada e sem ventilação, em que os alunos permanecem sempre sentados na mesma posição, cada um olhando as costas do que está na frente, certamente é um ambiente que pode favorecer a submissão, a passividade e a dependência, e não favorece o trabalho livre e criativo.
            Outro aspecto a considerar, em relação ao ambiente escolar, refere-se ao material de trabalho colocado à disposição dos alunos. É evidente que com salas abarrotadas de alunos o trabalho se torna mais difícil. O número de alunos deve possibilitar ao professor um atendimento individual, baseado num conhecimento de todos eles.
            A administração da escola _ diretor e outros funcionários_ também pode influenciar de forma negativa ou positiva a aprendizagem. Se os alunos forem respeitados, valorizados e merecerem atenção por parte da administração, a influência será positiva. Se, ao contrário, predominar a prepotência, o descaso e o desrespeito, a influência será negativa.
            De acordo com Paín (p.33, 1985) o problema de aprendizagem que se apresenta em cada caso, terá um significado diferente porque é diferente a norma contra a qual atenta e a expectativa que desqualifica.
            Tanto os pais como os professores devem estar atentos quanto o processo de aprendizagem, tentando descobrir novas estratégias, novos recursos que levem a criança ao aprendizado.
Percebe-se que se os pais souberem do poder e da força dos seus contatos com seu filho, se forem orientados sobre a importância da estimulação precoce e das relações saudáveis em família, os distúrbios de aprendizagem poderão ser minimizados.
            Considera-se fundamental importância para o desenvolvimento posterior da criança e para sua aprendizagem escolar, os sentimentos que os pais nutrem por ela durante os anos anteriores à escola.
            É, sobretudo, à família, às suas características culturais ou situação econômica, que predominantemente se atribui à responsabilidade pela presença ou ausência das pré-condições de aprendizagem na criança.
            No âmbito escolar, certas qualidades do professor, como paciência, dedicação, vontade de ajudar e atitude democrática, facilitam a aprendizagem.        Ao contrário, o autoritarismo, a inimizade e o desinteresse podem levar o aluno a desinteressar-se e não aprender.
            Além disso, métodos didáticos que possibilitam a livre participação do aluno, a discussão e a troca de ideias com os colegas e a elaboração pessoal do conhecimento das diversas matérias, contribuem de forma decisiva para a aprendizagem e desenvolvimento da personalidade dos educandos.
            É importante que o professor e o futuro professor pense sobre sua grande responsabilidade, principalmente em relação aos alunos dos primeiros anos, sobre os quais, a influência do professor é soberana.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PAÍN, Diagnóstico e Tratamento dos Problemas de Aprendizagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1985.
PILETTI, Nelson. Psicologia Educacional. São Paulo: Ática, 1999.

SMITH & STRICK. Dificuldades de Aprendizagem de A a Z . São Paulo: Artes Médicas, 2001.

sábado, 27 de fevereiro de 2016

Crianças que recebem colo dos pais se tornam adultos mais confiantes...

Crianças que recebem colo dos pais se tornam adultos mais confiantes

Pesquisa     realizada   pela   Universidade de Notre Dame com 600 pessoas concluiu que acalentar bebês não faz mal. Pelo contrário: tem benefícios que ficam para sempre...p. (64249)

pai segura bebê no colo (Foto: Thinkstock)
Dez entre dez pais ou mães já ouviram conselhos como: “Deixa essa criança no berço! Você fica pegando toda hora. Ela vai ficar mal-acostumada”.  No  entanto, quem tem  filhos sabe que é impossível ignorar o choro de um bebê que implora por um toque.   Vários pediatras e   especialistas  em   puericultura   discordam   do  conceito   de   que  o  colo“estraga” o bebê, difundido desde o tempo das nossas avós.   Agora,  há  mais uma prova disso.  Realizado por pesquisadores   da   área   de   psicologia da Universidade   de   Notre Dame, um novo estudo concluiu     que     adultos    que    receberam   carinho  e  colo   à   vontade    na      primeira infância são menos ansiosos e têm uma saúde mental melhor.
Para chegar a esse resultado, os especialistas convidaram 600 adultos para responder questionários sobre quando eles eram crianças e também sobre a vida atual. Além de descobrir que, entre os participantes, aqueles que haviam sido mais acalentados pelos pais quando pequenos tinham uma probabilidade menor de desenvolver distúrbios psíquicos, o estudo também confirmou o que muitas famílias já sabem por instinto, mas é sempre bom lembrar: crianças que recebem atenção e mais tempo de qualidade junto dos pais se tornam adultos mais saudáveis e com mais habilidades sociais.
Atitudes dos pais influenciam crianças até a vida adulta

De acordo com os pesquisadores, o que os pais fazem nesses primeiros meses e no primeiro ano de vida dos filhos influencia na maneira como o cérebro deles se desenvolve pelo resto da vida.  “Que os pais os abracem, que os toquem, que os embalem. Isso é que os bebês esperam.  Eles crescem melhor dessa maneira. Isso os mantém calmos porque todos os sistemas corporais e neuronais ainda estão se estabelecendo, descobrindo como vão funcionar. Se os adultos deixam que os bebês chorem muito, esses sistemas desenvolverão um gatilho fácil para o estresse. Por isso, os adultos que tiveram menos contato e menos carinho costumam ter reações de estresse mais vezes e sentem dificuldades para se acalmar”, diz Darcia Narvaez, professora de psicologia da Universidade de Notre Dame e líder da pesquisa .

Por que dizer que o colo faz mal?

Ainda que hoje vários estudos e profissionais desmintam a ideia de que o colo faz mal, muita gente continua oferecendo esse tipo de palpite aos pais, principalmente os de primeira viagem. “Infelizmente, essa ideia vem das pessoas que não entendiam ou não conheciam os principais princípios psicoemocionais do desenvolvimento infantil nos primeiros dois anos”, explica o pediatra José Martins Filho, titular emérito de pediatria da Universidade de Campinas (Unicamp – SP) e presidente da Academia Brasileira de Pediatria.

Ter filhos dá trabalho. Além dos cuidados básicos, é preciso encontrar tempo para dedicar carinho e atenção a eles e isso nem sempre é fácil porque, no mundo moderno, os pais acumulam uma série de tarefas. Muitas vezes, o cansaço e a impaciência acabam vencendo. Hoje, é menos comum que pais e mães consigam ficar em casa por muito tempo com as crianças. Por isso, no tempo em que eles estão por perto, não dá para negar um colo quando choram. Até porque, quando se está no olho do furacão pode não parecer, mas essa fase passa rápido demais.
“Hoje, que sabemos que o vínculo, o afeto e o carinho são importantes na prevenção de problemas emocionais futuros, as coisas, felizmente, estão mudando, embora ainda vejamos, às vezes, pessoas falando esses absurdos”, reflete o especialista.
Mais tempo de qualidade com os filhos

Como, então, os pais podem passar mais tempo de qualidade com as crianças? Tanto para quem trabalha fora e fica o dia inteiro longe, como para quem fica em casa, mas passa o dia tentando cumprir todas as tarefas, que não costumam ser poucas, o jeito é focar na qualidade desse tempo em família. O período pode ser mais curto do que os pais gostariam, mas, nessa hora, é importante se entregar realmente à criança. “É preciso oferecer um colo calmo, paciente e carinhoso porque pegar uma criança com irritação e demonstrando impaciência é ruim. Sacudindo e falando alto acaba assustando mais do que acalentando”, explica Martins Filho. Todo mundo sabe que, hoje, não é fácil, mas o ideal é deixar o celular de lado, pelo menos por um tempo, para garantir que você está ali por inteiro.