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domingo, 23 de dezembro de 2012

AQUILO QUE NÃO DIZEMOS

Quando somos crianças somos ensinados que mentir é sempre ruim e dizer a verdade é sempre bom. Ponto final. Em inúmeros casos, isso está absolutamente certo. Princípios de honestidade e sinceridade, por exemplo, têm como base essa exata idéia. O problema é que nem todas as situações pelas quais passamos na vida são tão “preto-e-branco”. Relacionamentos são complicados, sejam com nossos pais, amigos ou ditos cujos, pois cada um tem uma personalidade e cada pessoa age e absorve uma verdade de forma diferente. Para complicar um pouco mais, à medida que ficamos mais velhos, e, principalmente, à medida que vamos adquirindo uma bagagem de relacionamentos, vamos percebendo que, nem sempre, falar a verdade é apropriado ou gentil. Quem é que nunca soltou, por exemplo, um “você tá ótima” pra uma amiga que estava um bagaço, mas estava se achando linda? Soltar um “caraleo, o que você estava pensando quando vestiu essa roupa de vocalista do Calypso?” só faria a pessoa se sentir insegura e, pior, confrontada. Nem todo mundo, especialmente as mulheres, consegue ouvir um comentário sincero desses. Quem nunca entrou numa briga monstra por comentar com o namorado que, o “amigo” que vocês acabaram de cumprimentar é um ex-ficante? Não é necessário ter feito nada de errado, mas é um tipo de verdade que só deixa o cara, de novo, inseguro e confrontado. Omitir para os pais duas horas do horário real em que se chegou em casa, omitir 10 kilos a uma colega que te perguntou se ela está gorda, não falar o que se realmente pensa a alguém que tomou uma decisão estúpida, falar que a comida de um anfitrião estava maravilhosa quando você, na verdade, mal conseguiu mastigar a maldita, são coisas que acabamos aprendendo a fazer para lidarmos de forma mais diplomática com as pessoas do nosso convívio. É claro que, nos relacionamentos nos quais temos bastante intimidade, fica um pouquinho mais fácil ser sincero, sem levar uma porrada de volta. Mas, ainda assim, vamos omitindo cada vez mais, para cada vez mais pessoas. O motivo pelo qual estou falando sobre isso é porque recentemente percebi a dificuldade de duas pessoas – queridíssimas minhas – em falarem para os seus ditos cujos aquilo que, de fato, estavam sentindo. Duas pessoas maduras e equilibradas, que estavam no seu direito de falar que não estavam se sentindo bem na relação, vivendo em martírio porque, simplesmente, temiam falar a verdade. Então, eu pergunto: por que diabos não conseguimos falar? A que vos escreve é o primeiro exemplo: sou desbocada e faladeira, mas comecei um blog só pra poder “falar” aquilo que não tinha coragem, e, muitas vezes, oportunidade, sobre o que passava na minha cabeça a respeito do meu namoro. E aí vem a última pegada: quem nunca sentiu que não falar doía mais do que as possíveis conseqüências daquilo que se queria dizer? Quem nunca botou tudo a perder porque teve medo de dizer “eu te amo” ou piorou a situação quando não disse “eu não te amo mais”? Quem nunca entrou numa fria e acabou atrapalhando a própria vida porque não teve a coragem de dizer “não estou segura com relação a isso”, “não quero fazer isso”, “estou me sentindo assim ou assado” ou “eu acho que mereço isso ou aquilo”? Muita gente já passou por isso. Dessa forma, devemos resgatar um pouco dessa falta de diplomacia infantil e falar o que pensamos quando sentirmos que não falar vai nos atropelar, machucar, doer. Não precisa ser daquelas pessoas inconvenientes que fazem os comentários mais maldosos fingindo que é apenas sincero. Mas apenas se permitir dizer aquilo que se quer na hora em que acharmos ser certa. E, vai por mim, você poderá se surpreender.

AS REGRAS DO TÉRMINO DE UM RELACIONAMENTO

1. esconda as fotos dele e de vocês juntos e felizes, mas não as destrua. Depois que tudo passa e você desapaixona, é um arrependimento só. Afinal, as pessoas, quando entram na nossa vida, passam a fazer parte de toda a nossa história; 2. cerque-se de atividades e inove. Volte a ter contato com amigas que não vê há tempos e vá sempre pra lugares aonde nunca ou raramente foi. Explore sua própria cidade, como se fosse turista. Pode até paquerar na noite fingindo que é turista mesmo. Invente um sotaque, exorcize; 3. afaste-se de filmes românticos hollywoodianos. Ninguém vive feliz para sempre. Só vão te fazer mal. Aposte nos extremos: comédias hilárias para se distrair ou dramalhões absurdos, para chorar com outra justificativa que não seja o fim do namoro; 4. NADA DE BISBILHOTAR NO ORKUT FACEBOOK! 5. comece a namorar com você mesma. Se dê os presentes que você queria que ele soubesse que você queria, mas não tinha sensibilidade pra adivinhar que você queria (mulheres são complicadas mesmo, hein?). Vá ao salão, compre um vestido, passe batom carregado de gloss. Você não tem que ficar beijando ninguém mesmo. Mas nada de cortar o cabelo curtíssimo num impulso. Se ficar ruim, você vai se sentir pior; 6. se você é daquelas que realmente não consegue tirar a cabeça do término, apele: faça serviço voluntário numa creche, visite um parente falecido no cemitério, faça qualquer coisa que te mostre como um fim de namoro é, na verdade, algo pequeninho na dinâmica da vida e do mundo; 7. tente se convencer, todo dia, um pouquinho, que o fim de um namoro nada mais é do que a oportunidade de se começar outro. Se um amor foi embora, é porque há um outro ansioso para te conhecer. Olhos abertos. E se precisar, pode ficar lembrando de todos os defeitos dele. É um ótimo jeito de ver que não estamos perdendo grande coisa; 8. permita-se desabar, e, para isso, tenha sempre números emergenciais das amigas mais íntimas e disponíveis. Às vezes chorar num ombro tem mesmo efeito mais benéfico do que chorar só no próprio travesseiro. Permita-se sofrer. Quando você finge que está bem, acaba passando um ano muito mal; 9. exercite sua gratidão. Lembre-se que se apaixonar não é fácil e nem tão comum quanto pensamos. Quem amou de verdade, deve ficar muito feliz de não se descobrir incapaz de se entregar para alguém de corpo e alma. Isso é raro, é um presente; 10. espere. Se dê tempo. Ele age de forma surpreendente. Por isso, leve o tempo que precisar, contanto que não esteja se acomodando na depressão. É o clichê do século, mas é verdade: o tempo cura todas as feridas. E lembre-se sempre “tudo passa, até uva passa”.

Fim de relacionamento: como lidar com a dor?

Faz parte da vida que relacionamentos amorosos não deem certo e encontrem seu fim. Não que todos precisem ser assim, mas acontece. E dependendo do amor que ainda se tenha pelo outro, dos investimentos feitos – sentimentais ou materiais, a dor do fim pode ser quase intolerável, chegando a ser física. Uma amiga minha se separou recentemente, e tenho acompanhado os altos e baixos dela. Também já passei por términos de relacionamento, mas quem nunca passou? Acontece, que quando terminamos com alguém que amamos muito, ficamos achando que aquela perda é o fim do mundo. Mas nunca é. A vida não acaba ali, apenas deixamos de enxergar as milhares de possibilidades e situações que teremos que enfrentar ainda pela vida. E, acredite, existem perdas muito piores e realmente insuperáveis. Existe vida após o namoro / casamento / relacionamento. Claro que toda relação deixa marcas em nós, temos momentos bons e outros nem tanto, e geralmente saímos magoadas do relacionamento- mesmo que não assumamos isto. Mas é preciso saber aprender a conviver com as cicatrizes que inevitavelmente ficam. Sempre vai existir alguma coisinha que vai nos fazer lembrar de um momento vivido com o outro seja ele bom ou ruim. Existe um período de “luto” que vem logo após o término, que é realmente difícil para quem amou demais e ainda ama. Choramos copiosamente, não conseguimos dormir, ideias tolas veem à nossa mente como achar que a culpa do fim do relacionamento é nossa e que o outro estava certo em dizer que ninguém mais no mundo vai conseguir nos aturar (acredite, até isso eu já ouvi de um infeliz). Este momento de tristeza precisa ser respeitado, por mais que te faça se sentir mal. Porque somente exorcizando toda esta mágoa que você poderá se reerguer. Não acredite em hipótese nenhuma que de foi você quem errou. Para dar certo, um relacionamento conta com ajuda de duas pessoas. Se não deu certo é porque os dois tiveram incompatibilidades e falhas. Esqueça esta ideia que você não é boa o suficiente para ninguém. Procure se lembrar que criatura maravilhosa você é, das suas qualidades, dos seus valores. Depois do período de tristeza mais forte, o “luto”, vem um período de verdadeiros altos e baixos. Existirão dias que você se sentirá bem e cheia de oportunidades pela frente – o que é a mais absoluta verdade – e outros que você irá cair no choro e pensar bobagens novamente. Neste período, saiba que, por mais que você chore hoje, amanhã ou depois se sentirá forte de novo. É natural que seja assim. É natural ter momentos de tristeza e não se culpe por eles. Chorar é a melhor maneira de colocar para fora tudo aquilo que nos incomoda. Procure se apoiar em todas as amigas que puder para superar cada uma das fazes pós relacionamento. Elas saberão te ouvir e também te dar bronca quando alguma ideia boba passar pela sua cabeça. Elas estarão lá para você caso você queira chorar ou apenas sair para desanuviar a mente. Conte com estas irmãs de coração. Aos poucos, devagar, os momentos de tristeza ficarão mais escassos, até que quando você se der conta já partiu para outra. Estará fazendo coisas que gosta, resgatando saídas com amigas que você costumava fazer na solteirice, fazendo aqueles programas culturais que tanto curtia, mas que ele nem tanto e por isso você nunca mais os fez. Quando tiver retomado as rédeas da sua vida – o que irá fazer mais cedo ou mais tarde – você sentirá um prazer tão grande de te-las nas mãos que, ao se apaixonar novamente (sim, você irá se apaixonar novamente) estará mais forte e mais sábia para discernir o que é melhor para você. Infelizmente, não existe um remédio instantâneo que nos faça parar de sofrer. O único remédio é o tempo, que vai delicadamente acariciando nossos corações e apagando as mágoas, até que elas se tornem apenas pequenas e quase imperceptíveis marcas em nossos corações. Estas marcas não somem completamente para que possamos lembrar do que é bom e o que não é bom para nossa saúde emocional. São pequenas lições ali guardadas, como um sistema de autodefesa. E ainda assim, apesar delas, o sol volta a brilhar em nossas vidas e voltamos a sorrir com o coração mais leve e cheio de esperanças. A vida é linda, e as oportunidades são muitas. Temos muito o que fazer, muito o que descobrir e amar e perder fazem parte do ciclo da vida, do nosso crescimento. E quanto mais crescemos, mais aprendemos com a vida a importância de amar, em primeiro lugar, a nós mesmas. Para só então permitir que outro ser ocupe espaço em nossas vidas. Muita força! E lembre-se, você voltará a sorrir.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

CRIANÇAS AGITADAS Texto da Roberta Pimentel

É bem numeroso o número de famílias preocupadas com crianças que só se satisfazem com muita correria, agitação motora e que não conseguem sentar nem 15 minutos para assistir a sequência de filminhos infantis. Muitos até assistem, adoram e pedem os filminhos, mas assistem correndo ou pulando, não apresentam paciência para sentar e assistir de fato. Por outro lado as mesmas crianças conseguem ficar horas a fio com joguinhos eletrônicos. Não se enganem com isso! A atenção para ler, estudar, escrever, formular textos e respostas exige uma atenção conhecida como difusa, aquela em que o indivíduo precisa se concentrar com esforço cognitivo bem mais complexo, com formulação de pensamentos e ainda deixar de lado toda distração do meio ambiente. Diferentemente, ao jogar joguinhos eletrônicos, há um envolvimento muito mais motor dos dedos e braços que comanda o jogo, independente de formulação de pensamentos mais complexos, não exige uma rede neuronal de ideias ou de concentração, é uma agitação bem mais motora, que na grande maioria dos casos é independente dos estímulos externos. Ou seja, a criança consegue jogar mesmo com outros acontecimentos ao seu redor, pois não precisa elaborar pensamentos contextualizados, como ocorre nos estudos. Com isso, relembro a importância de não ter o parâmetro de jogos eletrônicos como respaldo de uma investigação sobre capacidade ou não de atenção. Quem joga tais joguinhos muito bem e consegue ficar um bom tempo envolvido nesse tipo de atividade, pode sim não ter a mesma habilidade de atenção para os estudos. Os tipos de atenções envolvidas são bem distintas. Nos jogos a atenção é conhecida como atenção concentrada. Se para você é muito importante refletir sobre atenção e jogos eletrônicos, assista este vídeo, AQUI, talvez seja útil também. É uma entrevista que fiz para um repórter da afiliada da Rede Globo, em Cuiabá – MT. Pena que ele me pegou totalmente de última hora, me ligou pela manhã para gravar antes do almoço (foi indicação de uma querida amiga psicopedagoga), caso contrário, teria me organizado para levar alguns exemplos de jogos. Mas, enfim, tem relatos e exemplos de algumas famílias, pode ser que interesse para algumas pessoas mais preocupadas com esse assunto. No último quadro da TV, como já comecei a explicar anteriormente, mostrei quatro DVDs que são divididos em pequenos episódios. O intuito foi mostrar aos pais e professores a importância de selecionar materiais facilitadores. Às vezes, os filmes que os pais escolhem não ajudam, pois são longos demais. No entanto, bem mais do que isso, meu interesse maior foi outro. Os DVDs que comentei e que estão nas fotos abaixo, não são bacanas pelo fato de serem divididos em pequenos episódios, mas, bem além disso, por conterem conteúdos que facilitam trabalhar alguns temas entre pais e filhos. Uso de vez em quando com meu filho e clinicamente também, fico sempre admirada com os resultados. São quatro DVDs que selecionei:
Para não me estender excessivamente, falarei mais especificamente de dois deles para que vocês realmente possam entender meu objetivo bem complexo com esse material. Por exemplo: no filme, ‘Timothy vai à escola’, há lições ótimas sobre boa convivência e cooperação, com situações de conflitos entre os amigos da escola, superação de desafios coletivos e a aceitação das ideias de outras pessoas. Sabemos o quanto é importante para as famílias momentos de qualidade de vínculo com os filhos, mesmo que seja por apenas 30 minutos de uma dedicação bem específica. Com filmes assim, de 10 ou 15 minutos e com temas bem relevantes, é possível atingir várias metas ao mesmo tempo: 1- Aperfeiçoar o vínculo. Eles adoram estar com os pais e sempre nos pedem isso. Não precisamos e não devemos contar para eles que temos algumas intenções com o filme, basta dar de presente e sentar junto para assistir, eles se realizarão e você suprirá a necessidade do seu filho em realizar momentos de relacionamento onde você se dedicará exclusivamente à ele (a), mesmo que seja por tempo curto. Pois bem, você pode dialogar após o filme, ou no dia seguinte, e retomar aquilo que você sente ser bacana para o seu caso. Exemplo: está precisando incentivar seu filho a se relacionar melhor com os amigos? Vejam bem; muito melhor do que broncas e mil explicações, é um momento como esse, onde a partir de um filme você viverá uma ótima situação que posteriormente proporcionará as reflexões sobre o que você precisa. 2- Lembrete: não é para estar no mesmo ambiente, ao lado do filho (a) enquanto ele (a) assiste algo. É para assistir junto, vivenciar de fato o vínculo. 3- Outro ponto importante é a possibilidade de despertar na redes neuronais das crianças a capacidade motora e atencional de sentar, se concentrar e realmente assistir um filme. Ao terminar, lembre de fazer uma perguntinha ou outra para verificar a capacidade que seu (sua) filho (a) tem de se atentar à sequência dos fatos, às características dos personagens, etc. 4- A possibilidade de tratar de determinados assuntos entre pais e filhos. Escuto muitos pedidos dos pais sobre dicas de como tratar a respeito da boa convivência, tolerância, enfim, temas bem pertinentes e variados, que fazem parte do processo de educação familiar. Muitas vezes os pais se sentem sem saber o que fazer, depois de tantas conversas já realizadas. Esses DVDs são um exemplo, sempre que os filhos têm a possibilidade de refletir com os pais se colocando no lugar dos personagens dos filmes e livros, ajuda muito. Filmes e livros com riqueza de conteúdo permitem o aprofundamento de vínculos entre pais e filhos (as) e abre espaço para tratar das questões que angustiam os pais. Não vale a pena? Entenderam o quanto esses DVDs são ricos? São divertidos, rápidos e de ótimo conteúdo. Se você conseguir realizar esse tipo de relação com os (as) filhos (as) na primeira infância, não deixe de semear essa oportunidade de vínculo posteriormente, alugue ou compre novos filmes, com conteúdos mais complexos, conforme a idade, e até à adolescência não perca a oportunidade desse tipo de diálogo que os filmes e livros nos proporcionam. Conheçam muito mais seus (suas) filhos (as) ouvindo a opinião deles sobre como o diretor criou a história, se eles concordam ou não, se mudariam algo no filme ou não e como enxergam as características dos atores. Conversem, peçam que eles opinem, que se coloquem no lugar de determinados atores, enfim, explore aquilo que for a sua necessidade. Tem vários pais que relatam o quanto passaram a conhecer melhor seus filhos (as) depois que começaram a vivenciar esses momentos pelo menos umas duas ou três vezes no mês. Encerrando a parte dos DVDs, outro exemplo: no filme Meteor, muito apreciado por meninos, tem um episódio onde um dos personagens sente saudade da mãe e por isso acaba se prejudicando nos relacionamentos com os amigos, pois ele transfere o sentimento de saudade para um tipo de vínculo inadequado com os colegas. É excelente para puxar o assunto da ausência dos pais; como seus filhos se sentem diante disso, se sonham com coisas do tipo, enfim, abre possibilidades para um diálogo bem rico. Além disso, o filme trata sobre a importância do banho, e outros temas. Aqui em Cuiabá são vendidos na livraria Janina, foi lá que os conheci. Algumas pessoas já me contaram que no youtube existem alguns episódios. Caso não encontrem nas suas cidades, vejam os títulos na foto que postei e procurem nesse canal da internet que acabei de citar. Outro material que apresentei no dia do Blog na TV sobre crianças agitadas foi esse aqui:
No dia não levei as mini bolinhas coloridas, e sim bolinhas de gude. O que importa é pensar o seguinte: a maior dificuldade da criança bem agitada é conseguir sentar, manter uma respiração calma e realizar brincadeiras sentadas, sem correr. Cada pai e cada mãe conhece a idade dos seus (suas) filhos (as) e sabe se esse tipo de desafio é apropriado ou não. Com crianças acima de 5 anos dá para usar a pinça na hora de pegar essas bolinhas bem pequenas e encaixar nos furinhos das outras bolinhas, mas, se as crianças forem menores, dá para fazer de uma outra forma bem simples, com guardanapo e tampinha de refrigerante, vejam:
Usar a pinça, ou não, fica a critério dos pais de acordo com a idade das crianças. Para quem puder continuar, dá para posteriormente usar as bolinhas como colagens em uma folha, formando sol, casa, etc, tudo com as bolinhas. As crianças adoram esse tipo de brincadeira em dupla, imaginem com os pais, alegria na certa! Sem contar que é algo super acessível. Agora que chegamos ao exemplo do guardanapo, quero fazer a colocação de uma dica bem importante que vivenciei com meu filho e utilizo ainda hoje. É sobre o Kit passeio que inclui uma organização prévia dos pais para momentos no restaurante, na casa dos amigos ou viagens: seleção de materiais que envolvem as crianças, como um pote de massinha, folhas para colar adesivos e assim por diante. Vejam essa foto:
Costumo chamar essa brincadeira de transformação das bolinhas. Essa foto é de um momento de atendimento clínico, mas saibam que utilizo muitas vezes em restaurantes e viagens com o meu filho. Ele fica envolvido pelo menos uns quarenta minutos. É um tipo de brincadeira diferente daquelas que visam a prática de convivência entre pais e filhos, para ampliar o vínculo. Esse tipo de desenho com bolinhas não exige a participação constante dos pais, os filhos podem usar justamente para que os pais possam ter seus momentos de tranquilidade. Nosso papel é oferecer algo que os distraia e que possam usar sem muita ajuda. Costumo dizer que se os pais vão aos restaurantes e viagens sem uma sacolinha de atividades atrativas, eles próprios estarão prejudicando o passeio, pois é natural que as crianças se cansem rapidamente nessas ocasiões. Se você ainda não tem seu kit passeio, providencie, vale MUITO a pena! Fiz o Blog na TV de ontem com todo o assunto de hoje e mostrei meu kit passeio, assim poderão ouvir e ver o conteúdo, além de ler. Aguardem, estará no youtube em breve,e também com algumas dicas a mais do que coloquei aqui hoje. Aliás, pesquisem no google por Roberta Pimentel ou pelo canal Aprendizagem Humana, por lá já tem muitos vídeos, todos com assuntos importantes para os pais e escolas. Com todas essas dicas e reflexões não é possível que pais e escolas se conscientizem bastante sobre a importância dos momentos de sentar e conseguir ter atenção? Lembre-se da semana passada quando expliquei o quanto sofrem as crianças que são muito agitadas, afinal, não conseguem atenção nem para o ouvir os pais e professores, o que leva a uma vida bem complicada. Ultimamente dá para dizer que conseguir ter atenção e foco, vel ouro! E não é verdade? Lembrete: a primeira infância, de zero a seis anos é a fase mais importante para aprender brincadeiras que exigem atenção! É necessário investir muito mais quando de zero a seis anos esse tipo de desafio não foi bem trabalhado! Gostaram pessoal? Com muito carinho, Roberta.

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=MH7bkbXSA9A

texto da amiga Psicopedagoga Roberta Pimentel

Atual geração de crianças mais agitadas? Agitação mental, vários pensamentos ao mesmo tempo, muitos deles confusos, agitação motora, auditiva, visual, ou seja, diferentes tipos de agitação compõem nossa atual sociedade, seja no ambiente escolar ou familiar. Acompanhem essa sequência de ideias. A ida mais precoce das crianças para as escolas é uma realidade e tem sido uma preocupação bem real e constante. A grande maioria das crianças com as quais converso nos últimos anos começaram a frequentar a instituição escolar antes dos dois anos de idade. O que isso tem de relação direta com o que selecionei para hoje? A agitação da atual geração de crianças! Não no sentido da escola ser a maior responsável pelas atuais queixas de crianças mais agitadas, isso seria impossível, a problemática tem vários contextos envolvidos. No entanto, como o número de crianças da primeira infância que vai para a escola é muito significativo em todo o país, precisamos destacar essa instituição para o tema em questão. Queixas sobre agitação tem sido um relato constante de pais e profissionais. É um fator que cada dia mais chama atenção e, confesso, levanta uma preocupação maior do que gostaria. Muitos adultos comentam sobre a agitação incessante de seus filhos, se queixam dessa situação e demonstram grande preocupação, utilizam até o termo hiperatividade. Na grande maioria dos casos, para alívio dos pais, a hiperatividade de fato, como um transtorno do desenvolvimento, não se confirma. Apenas em alguns casos mais raros. Há indícios na nossa sociedade que podem estar influenciando a formação de uma geração mais agitada? Sim, infelizmente! Entendo que há um contexto bastante sério nos diagnósticos e achismos de hiperatividade e também de transtorno do déficit de atenção. Não me preocupo apenas com as quantidades excessivas de diagnósticos, que nem sempre condizem com a verdade clínica, mas, para além disso, bem além mesmo, está o fato de que que percebo uma produção ‘camuflada’ ou até ‘inconsciente’ por parte da própria sociedade, e que tem sim – pelo menos na minha opinião – influenciado negativamente a formação das crianças bem pequenas e tem conduzido a uma geração muito mais agitada do que em décadas recentes. Vamos as explicações! Por sua própria natureza, a escola é muito mais barulhenta do que o ambiente doméstico, pelo menos na maior parte dos casos, afinal, sempre há exceções, não é mesmo?! Pensando apenas nesse fator, já seria preocupante a ida tão precoce das nossas crianças para a instituição escolar. Apesar de precisarmos tanto desse suporte, essa é uma realidade da qual precisamos nos atentar se quisermos providenciar atitudes que amenizem essa situação, pois isso é possível, com certeza. O ambiente doméstico, onde ficávamos antigamente até nossos 5 ou 6 anos, incontestavelmente era bem mais tranquilo do que as salas das atuais instituições, concordam? Esse contexto pode mudar, e essa é minha luta, por isso estou compartilhando esse tema com vocês! É um tipo mudança que não virá de uma hora para outra, de forma rápida, claro, mas é uma mudança possível, desde que nos mostremos preocupadas (os) com isso e que lutemos todas (os) juntas (os). Precisamos levantar esse assunto com as escolas e professores e expor nossa preocupação. Esse artigo é a minha iniciativa, uma delas, ainda farei outras. Se você achar que vale a pena, imprima e compartilhe na escola dos seus filhos, pode ser que isso faça a diferença inicial. Ou então faça do seu modo, de outra forma, mas faça algo se você também concorda com o posicionamento do conteúdo aqui exposto. Não é para ninguém ficar chateado, ou sentir-se acusado (a), muito longe disso, por favor! Vamos mudar o foco? Vamos enxergar mais além e produzir reflexões que ainda são pouco abordadas em nossa sociedade? Vamos buscar as alternativas necessárias para esse tipo de sociedade em que vivemos hoje? Está ao nosso alcance modificarmos muita coisa, ainda que isso nos dê certo trabalho. O que de fato nos cabe como pessoas maduras, comprometidas com nossas crianças, é sermos mais reflexivas para repor, substituir ou suprir as carências atuais da educação e do ensino. Nossas crianças precisam de alguns contextos familiares e escolares modificados para que não sejam despercebidamente formadas de modo muito agitado, ‘artificialmente’ conduzidas ao transtorno hiperativo e com pouca capacidade de atenção, fora dos recursos tecnológicos. Vejam bem, o ponto de discussão de hoje tem dois extremos, de um lado a necessidade das famílias ao procurarem ajuda das instituições escolares, mas, de outro está a instituição escolar que, no meu ponto de vista, precisa também de alguns ajustes urgentes, tanto quanto as famílias. Escolas e famílias fazem parte de um contexto contemporâneo de sociedade bastante modificada, aceleradamente alterada pela nova configuração familiar. Uma e outra se relacionam em consequência da atual formação familiar. O que parece ocorrer é que as mudanças foram muito rápidas e não houve tempo suficiente para nos prepararmos com algumas estratégias. Não houve tempo dos pais se prepararem em cursos e aprenderem como usar da melhor maneira possível o tempo que ficam com seus filhos, o que valorizar mais quando estão juntos, enfim, toda uma lista de necessidades que poderia ter sido vivenciada se nossa sociedade não fosse tão rápida em suas mudanças. Se a sociedade muda, sua estrutura se altera, as ofertas escolares se ampliam e as necessidades se redimensionam. E as nossas atitudes, se alteram na mesma rapidez? As escolas criaram um cenário realmente apropriado para receber e lidar dia após dia com crianças da primeira infância? Será que as famílias e as escolas estão vivendo um contexto bastante propício para a formação das próximas gerações, principalmente de zero a seis anos????? ‘Neuronalmente’ pensando, é na primeira infância que nascem as formações iniciais da personalidade, é nessa fase que se constrói marcas muito positivas ou totalmente negativas. O que as crianças experienciam na primeira infância determina MUITO o modo como serão ao longo dos anos. Não dá para pensar um pouco mais além em relação a isso tudo quando comparamos o ambiente familiar com o ambiente escolar que temos hoje? Não é bastante necessário nos esforçarmos em casa e nas escolas para proporcionarmos às crianças pequenas um ambiente tranquilo, com possibilidades de um desenvolvimento motor e mental, não agitado excessivamente? O que vemos em quase todas as instituições são muitas crianças na mesma sala (geralmente mais de dez) e com espaços quase sempre pequenos e com profissionais não tão preparados, como poderia e deveria ser. Eles (as) não são insuficientemente formados por suas próprias responsabilidades, mas porque nossos cursos são ainda bastante distantes do que deveria ser. Alguns são professores (as) bem bons? Com certeza, aliás, vários deles (as)! Mas ainda são minoria, grande parte dos nossos professores da educação infantil ainda são formados com pouquíssima experiência prática. Os novatos percebem o quanto precisam aprender quando saem de seus cursos. Os bons, os mais experientes, os que conseguem os melhores resultados são aqueles que aprenderam na prática. Poderia ser um pouco diferente se os cursos fossem mais dedicados a aproximar os futuros professores da prática das salas de aula. Os professores certamente não são tão responsáveis por essa situação toda como pode parecer, afinal, o que deveria acontecer é a construção de uma estrutura infantil diferenciada, com espaços muito mais preparados do que temos hoje em dia, preocupados com a formação de uma geração atenta, não dispersa, com alta capacidade de concentração. Pensem comigo! Esse esquema de salas, mesinhas para as crianças, atividades em círculo, várias horas em sala, enfim, tudo isso é uma herança do sistema escolar de crianças mais velhas, do ensino fundamental, não foi criado especificamente para a educação infantil. Maria Montessori, uma grande educadora, por exemplo, no meu entendimento, criou algo mais diferenciado, no entanto, não condiz com o que temos na maior parte de nossas escolas, e para os bebês não é algo específico. A educação infantil da escola dos nossos filhos deveria acontecer em salas com quase 15 crianças e apenas duas profissionais????? Estou sendo muito crítica com a escola infantil ou sendo exagerada demais? Vejam: uma mãe tem dificuldades complexas para educar apenas um ou dois filhos, já imaginaram as professoras, cada uma delas, que atendem 8 a 10 crianças????? Praticamente uma loucura! Desculpem, mas isso é muito forte em mim. Preocupa-me imensamente! Há alternativas para amenizarmos tudo isso e esse é o fato que me leva a trazer esse artigo mais longo para vocês, pois sei o quanto o assunto é essencial para os nossos filhos. Destaquei agora a pouco que esse artigo não trata de um contexto só, ou seja, apenas da escola, mas sim de dois contextos juntos, escola e família, em um mesmo tema. Concomitantemente, temos também um ambiente mais agitado, mais ‘barulhento’ nas nossas famílias. É engano meu que as famílias de poucas décadas atrás eram um pouco mais tranquilas do que as de hoje? As mães não tinham nem metade dos compromissos de hoje. Não saiam de casa nem metade do que saímos atualmente. Com isso, seria hipocrisia, eu acho, esquecermos que nós, pais e mães, também não estamos tão preparados como nossas crianças precisam. Se não atendesse clinicamente como psicopedagoga, poderia estar criando tudo isso, inventando, mas não é o caso. Além de constatar esses fatos por meio das assessorias escolares, isso tudo ainda é muito real também nos atendimentos com as famílias. Elas mesmas gritam por socorro. Muitos pais que tenho atendido nos últimos anos estão totalmente sedentos por reflexão. Em artigos anteriores já comentei um pouco sobre isso, é uma realidade, os pais estão muito preocupados. Comecem a refletir já: o que vocês podem fazer no dia a dia para que as crianças aprendam a ter maior atenção, para que consigam manter o foco, e que não sejam agitadas excessivamente? Todos nós podemos fazer algo! Façamos… Com carinho, Roberta.

domingo, 16 de dezembro de 2012

SALMO 85

INCLINA O OUVIDO, ESCUTA-ME, SENHOR, PORQUE ME VEJO POBRE E DESVALIDO! PORQUE TE SOU FIEL, GUARDA A MINH'ALMA; CONFIO EM TI,SENHOR,SALVA O TEU SERVO! TEM COMPAIXÃO DE MIM,ÉS O MEU DEUS; CLAMO POR TI,SENHOR, O DIA INTEIRO. TRAZE ALEGRIA Á ALMA DO TEU SERVO, POIS ERGO A TI SENHOR, MEU CORAÇÃO. SENHOR, ÉS BOM E PRONTO A PERDOAR, CHEIO DE AMOR POR TODOS QUE TE INVOCAM. OUVE COM ATENÇÃO A MINHA PRECE; ESCUTA A MINHA VOZ QUE TE SUPLICA. NO DIA DA AFLIÇÃO CLAMO POR TI, POIS OUVIRÁS ENTÃO MEU APELO. DEUS, OS SOBERBOS CONTRA MIM SE ERGUERAM; BANDO DE PREPOTENTES QUEREM MATAR ME; NÃO TE PÕEM, SENHOR, ANTE OS SEUS OLHOS! TU ,SENHOR,ÉS UM DEUS BOM E CLEMENTE; GENEROSO,FIEL, LENTO EM IRAR-SE. VOLTA-TE PARA MIM E SE PROPÍCIO; AO TEU SERVO CONCEDE A TUA FORÇA. ASSIM SEJA!

INTERVENÇÕES PARA MELHORAR A QUALIDADE DE VIDA DE UM TDAH

Existem alguns tipos de intervenções relacionadas à psicopedagogia e à arteterapia que podem ser utilizadas durante o processo, como:Jogo com regras: Através dos jogos, a criança deverá submeter-se às regras e normas, onde poderá desenvolver suas habilidades, seu raciocínio, auto-imagem, tolerar frustrações, saber ganhar ou perder, saber esperar sua vez, planejar uma situação, aprender a ouvir, etc. Brincadeiras de representação (psicodrama): Através dos diálogos e da troca de papéis, a criança pode desenvolver algumas habilidades, e o psicólogo servirá como espelho, onde a criança poderá ver com mais clareza seu jeito de ser.Atividade corporal cinestésica: O relaxamento associado ao controle da respiração, ouvir silenciosamente uma música relaxante ou mesmo a massagem corporal são medidas úteis para reduzir a tensão dos músculos do corpo e trazer a atenção da criança para si mesma, fixando-se em si mesma e promovendo maior centralização. Uso de sucata: O uso de sucata para as crianças com TDA/H é muito bom, pois elas podem utilizar sua criatividade, podem criar e formar novos materiais. A seguir, há algumas indicações de jogos e atividades que podem ser trabalhadas com uma criança ou adolescente que estejam num processo avaliativo/diagnóstico, ou mesmo que já tenham sido diagnosticadas com TDAH O trabalho com o barro/argila: Gera concentração, captando a energia excessiva e relaxando o paciente. A argila é utilizada como um material que propicia relaxamento e concentração, um recurso favorável para criança, adolescente ou adulto que apresenta dispersões e excitações ou dificuldades na capacidade inibitória, seja em relação à atenção e ao movimento motor, ou com um quadro mais específico de portador de TDAH. As pessoas com alguns destes sintomas precisam, muitas vezes, de experiências táteis para ajudá-las a se concentrar, relaxar e se tornar mais conscientes de si mesmas. Jogos que alternam expansão de percepção e liberação do movimento com foco em figuras, seus detalhes e na concentração de ações. Atividades de construção criativa em que se usa a força com as mãos, liberando energia represada, exemplo de trabalho de construção com madeira, pregos e martelos. Alterna-se com atividades sutis, enfatizando a suavidade e delicadeza dos movimentos. Os instrumentos podem ser as próprias mãos, pincéis de várias texturas, giz de cera colorido (pintura e expansão da aquarela, guache e giz de cera, no movimento alternado de contensão e expansão). Atividades com velas, utilizando copinhos de plástico para formar uma mandala. Esta atividade exige concentração, apesar de trabalhar também com fogo, o que traz excitação à criança. O trabalho com o corpo: Tensão alternada com relaxamento, diretamente associada ao movimentos corporais, imagens e elementos: Endureço e fico mole, sou pedra, sou água. Andar e contar histórias sobre situações de tensão e relaxamento, rápido e Fazer com o movimento corporal amplo, ou apenas com as mãos e braços, os pés e pernas). O trabalho respiratório: Inspirar até o abdominal, bem lentamente, como se enchesse uma bexiga, expirar como se soprasse pela boca tirando tudo que precisa sair desde o abdômen. (inspiração e expiração com vários ritmos e duração, em função das facilidades progressivas do aprendiz). Associar a histórias e imagens, criando algo a partir disto, com sopros no canudo (de refresco) sobre um papel molhado com tinta aguada (papel molhado e gotas de guache que são pintados com auxílio do sopro no canudo). - Tocar com tambores liberando a energia e conversando com eles: forte, leve, no centro e nas bordas do tambor, acelerado e lentamente, alterações de ritmos. Conversas com o tambor do companheiro ou terapeuta, mantendo palavras, cantos, ou acompanhando pelo som de uma música rítmica. Furar com estiletes pontos no papel (exercício de pulsão nos detalhes), com curta e longa duração, rápido e lento, formando uma figura, ou aleatoriamente. Exercícios de detalhes, selecionar e reconhecer detalhes no fundo variado e complexo. Jogo de quem descobre mais rápido: Cara a Cara. Jogos de quem acha no todo, descoberta de erros, sempre alternado com projeções mais excessivas do movimento e relaxamento: jogo dos sete erros, por exemplo. Jogos de figura e fundo: Quem acha primeiro: Lince, Onde está Wally e outros. Jogos com movimentos que requeiram atenção e rapidez diante de um sinal. Na área clínica, o trabalho do psicopedagogo pode ser preventivo, visando também evitar o fracasso, seja este escolar, profissional ou pessoal, além de encaminhar à propositura de novas possibilidades de ações, que farão com que ocorra uma melhora na prática pedagógica, contribuindo para sua própria evolução.Com relação à escola, a psicopedagoga vai atuar junto aos coordenadores e professores, com o objetivo de levantar dados da rotina escolar do aluno, como seu rendimento nas disciplinas, sua organização na sala e com seu material, interesse na matéria, comportamento em sala de aula e nas atividades fora da sala, além de seu relacionamento com os colegas e professores. Durante o processo de aprendizagem, o psicopedagogo está voltado para o portador de TDAH, sempre considerando as realidades objetivas e subjetivas que habitam o entorno da criança e/ou adolescente. Além disso, deve considerar também o conhecimento em sua complexidade dentro de uma dinâmica, onde os aspectos afetivos, cognitivos e sociais se complementam.

REFORMA ÍNTIMA

A gente sempre acha que está ali ajudando as pessoas, mas no final das contas descobre que quem foi ajudado fomos nós. é muito bacana essa sensação que bate no final de cada trabalho.Freud já dizia, sem fazer qualquer juízo ético do bem e do mal, que existem dois tipos de instintos: um que tende a preservar e a unir, outro que tende a destruir e matar. O desafio consiste justamente em tirar proveito da dualidade, utilizar a soma das energias opostas na construção de uma personalidade equilibrada.