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quarta-feira, 27 de julho de 2011

OUÇAAAAAAAAAAAAAA....

Ser capaz de ouvir não significa necessariamente ser capaz de escutar, ser capaz de ver não significa necessariamente ser capaz de olhar. Ouça com os ouvidos do coração e veja com os olhos da alma.
Autor desconhecido mas SÁBIO.

Casa bem arrumada Drummond de Andrade (1902-1987)

Casa bem arrumada
Drummond de Andrade (1902-1987)

Casa arrumada é assim:Um lugar organizado, limpo, com espaço livre pra circulação e uma boa entrada de luz.
Mas casa, pra mim, tem que ser casa e não um centro cirúrgico, um cenário de novela.
Tem gente que gasta muito tempo limpando, esterilizando, ajeitando os móveis, afofando as almofadas...
Não, eu prefiro viver numa casa onde eu bato o olho e percebo logo:
Aqui tem vida...
Casa com vida, pra mim, é aquela em que os livros saem das prateleiras
e os enfeites brincam de trocar de lugar.
Casa com vida tem fogão gasto pelo uso, pelo abuso das refeições
fartas, que chamam todo mundo pra mesa da cozinha.
Sofá sem mancha?
Tapete sem fio puxado?
Mesa sem marca de copo?
Tá na cara que é casa sem festa.
E se o piso não tem arranhão, é porque ali ninguém dança.
Casa com vida, pra mim, tem banheiro com vapor perfumado no meio da tarde.
Tem gaveta de entulho, daquelas que a gente guarda barbante,
passaporte e vela de aniversário, tudo junto...
Casa com vida é aquela em que a gente entra e se sente bem-vinda.
A que está sempre pronta pros amigos, filhos...
Netos, pros vizinhos...
E nos quartos, se possível, tem lençóis revirados por gente que brinca
ou namora a qualquer hora do dia.
Casa com vida é aquela que a gente arruma pra ficar com a cara da gente.
Arrume a sua casa todos os dias...
Mas arrume de um jeito que lhe sobre tempo pra viver nela...
E reconhecer nela o seu lugar.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

QUANDO A ESCOLA É DE VIDRO

Quando a escola é de vidro (In: Admirável Mundo Novo )


Naquele tempo eu até que achava natural que as coisas fossem daquele jeito.Eu nem desconfiava que existissem lugares muito diferentes...Eu ia pra escola todos os dias de manhã e quando chegava, logo, logo, eu tinha que me meter no vidro.É, no vidro!Cada menino ou menina tinha um vidro e o vidro não dependia do tamanho de cada um, não! O vidro dependia da classe em que a gente estudava.

Se você estava no primeiro ano ganhava um vidro de um tamanho.Se você fosse do segundo ano seu vidro era um pouquinho maior.E assim, os vidros iam crescendo 'a medida em que você ia passando de ano.Se não passasse de ano era um horror.Você tinha que usar o mesmo vidro do ano passado.Coubesse ou não coubesse.Aliás nunca ninguém se preocupou em saber se a gente cabia nos vidros.E pra falar a verdade, ninguém cabia direito.

Uns eram muito gordos, outros eram muito grandes, uns eram pequenos e ficavam afundados no vidro, nem assim era confortável.Os muitos altos de repente se esticavam e as tampas dos vidros saltavam longe, ás vezes até batiam no professor.Ele ficava louco da vida e atarrachava a tampa com força, que era pra não sair mais.A gente não escutava direito o que os professores diziam, os professores não entendiam o que a gente falava...As meninas ganhavam uns vidros menores que os meninos.Ninguém queria saber se elas estavam crescendo depressa, se não cabia nos vidros, se respiravam direito...

A gente só podia respirar direito na hora do recreio ou na aula de educação física.Mas aí a gente já estava desesperado, de tanto ficar preso e começava a correr, a gritar, a bater uns nos outros.As meninas, coitadas, nem tiravam os vidros no recreio. e na aula de Educação Física elas ficavam atrapalhadas, não estavam acostumadas a ficarem livres, não tinha jeito nenhum para Educação Física.Dizem, nem sei se é verdade, que muitas meninas usavam vidros até em casa.E alguns meninos também.Estes eram os mais tristes de todos.Nunca sabiam inventar brincadeiras, não davam risada á toa, uma tristeza!

Se agente reclamava?Alguns reclamavam.E então os grandes diziam que sempre tinha sido assim; ia ser assim o resto da vida.Uma professora, que eu tinha, dizia que ela sempre tinha usado vidro, até pra dormir, por isso que ela tinha boa postura.Uma vez um colega meu disse pra professora que existem lugares onde as escolas não usam vidro nenhum, e as crianças podem crescer a vontade.Então a professora respondeu que era mentira, que isso era conversa de comunistas. Ou até coisa pior...

Tinha menino que tinha até de sair da escola porque não havia jeito de se acomodar nos vidros. E tinha uns que mesmo quando saíam dos vidros ficavam do mesmo jeitinho, meio encolhidos, como se estivessem tão acostumados que até estranhavam sair dos vidros.Mas uma vez, veio para minha escola um menino, que parece que era favelado, carente, essas coisas que as pessoas dizem pra não dizer que é pobre.Aí não tinha vidro pra botar esse menino.Então os professores acharam que não fazia mal não, já que ele não pagava a escola mesmo...

Então o Firuli, ele se chamava Firuli, começou a assistir as aulas sem estar dentro do vidro.O engraçado é que o Firuli desenhava melhor que qualquer um, o Firuli respondia perguntas mais depressa que os outros, o Firuli era muito mais engraçado...E os professores não gostavam nada disso...Afinal, o Firuli podia ser um mal exemplo pra nós...E nós morríamos de inveja dele, que ficava no bem-bom, de perna esticada, quando queria ele espreguiçava, e até mesmo que gozava a cara da gente que vivia preso.Então um dia um menino da minha classe falou que também não ia entrar no vidro.

Dona Demência ficou furiosa, deu um coque nele e ele acabou tendo que se meter no vidro, como qualquer um.Mas no dia seguinte duas meninas resolveram que não iam entrar no vidro também:- Se o Firuli pode por que é que nós não podemos?Mas Dona Demência não era sopa.Deu um coque em cada uma, e lá se foram elas, cada uma pro seu vidro...Já no outro dia a coisa tinha engrossado.Já tinha oito meninos que não queriam saber de entrar nos vidros.Dona Demência perdeu a paciência e mandou chamar seu Hermenegildo que era o diretor lá da escola.

Seu Hermenegildo chegou muito desconfiado:- Aposto que essa rebelião foi fomentada pelo Firuli. É um perigo esse tipo de gente aqui na escola. Um perigo! A gente não sabia o que é que queria dizer fomentada, mas entendeu muito bem que ele estava falando mal do Firuli.E seu Hermenegildo não conversou mais. Começou a pegar as meninos um por um e enfiar á força dentro dos vidros.Mas nós estávamos loucos para sair também, e pra cada um que ele conseguia enfiar dentro do vidro - já tinha dois fora. E todo mundo começou a correr do seu Hermenegildo, que era pra ele não pegar a gente, e na correria começamos a derrubar os vidros.E quebramos um vidro, depois quebramos outro e outro mais dona Demência já estava na janela gritando - SOCORRO! VÂNDALOS! BÁRBAROS!(pra ela bárbaro era xingação).Chamem o Bombeiro, o exército da Salvação, a Polícia Feminina...

Os professores das outras classes mandaram cada um, um aluno para ver o que estava acontecendo.E quando os alunos voltaram e contaram a farra que estava na 6° série todo mundo ficou assanhado e começou a sair dos vidros.Na pressa de sair começaram a esbarrar uns nos outros e os vidros começaram a cair e a quebrar.Foi um custo botar ordem na escola e o diretor achou melhor mandar todo mundo pra casa, que era pra pensar num castigo bem grande, pro dia seguinte.

Então eles descobriram que a maior parte dos vidros estava quebrada e que ia ficar muito caro comprar aquela vidraria tudo de novo.Então diante disso seu Hermenegildo pensou um pocadinho, e começou a contar pra todo mundo que em outros lugares tinha umas escolas que não usavam vidro nem nada, e que dava bem certo, as crianças gostavam muito mais.E que de agora em diante ia ser assim: nada de vidro, cada um podia se esticar um bocadinho, não precisava ficar duro nem nada, e que a escola agora ia se chamar Escola Experimental.

Dona Demência, que apesar do nome não era louca nem nada, ainda disse timidamente:- Mas seu Hermenegildo, Escola Experimental não é bem isso...Seu Hermenegildo não se pertubou:
- Não tem importância. Agente começa experimentando isso. Depois a gente experimenta outras coisas...E foi assim que na minha terra começaram a aparecer as Escolas Experimentais.Depois aconteceram muitas coisas, que um dia eu ainda vou contar...


Ruth Rocha
http://internetnaeducacao.blogspot.com/

sábado, 9 de julho de 2011

Aceitando as pessoas.
Ouvi dois amigos conversando e um deles se queixava da incompreensão das pessoas, das agressões verbais, dos desentendimentos. Isto o revoltava e ele dizia invejar a serenidade e o equilíbrio do interlocutor.
- Qual é o segredo? perguntou.
- Não existe segredo, mas somente paixão pela vida e esforços contínuos para aprender, respondeu o outro.
- Aprender o que?
- A aceitar as pessoas, mesmo que ela nos desapontem, quando não aceitam os ideais que escolhemos. Quando nos agridem e nos ferem com palavras e atitudes impensadas.
- Mas é muito difícil aceitar pessoas assim.
- É verdade. É difícil aceitá-las como elas são e não como gostaríamos que elas fossem. Mas qual é o nosso direito de mudá-las?
- E como você consegue?
- Estou aprendendo a amar. Estou aprendendo a escutar, mas não apenas com os ouvidos, também com os olhos, com o coração, com a alma, com todos os sentidos. Muitas vezes as pessoas não falam com palavras, mas com a postura. Fique atento para os que falam com os ombros caídos, os olhos e as mãos irrequietas.
Assim como você pode ler as entrelinhas de um texto, pode ouvir coisas entre as frases de uma conversa corriqueira, banal, que somente o coração pode ouvir. Não raro, há angústia e desespero disfarçados, insegurança escondida em palavras ásperas, solidão fantasiada na tagarelice. Aos poucos estou aprendendo a amar, e amando estou aprendendo a perdoar. Perdoando, apago as mágoas e curo as feridas, sem deixar cicatrizes nos corações magoados e tristes. Aprendo com a vida o valor de cada vida e procuro entender os rejeitados, os incompreendidos. Nem sempre consigo, mas estou tentando.
Quanto a nós, vamos tentar construir a paz, sem desânimo, com muito amor, muito amor no coração.

http://www.minuto.poetico.nom.br/msg544.php
Para que estudar?

Harry Gold sempre fora um garoto ansioso pelos estudos. Cresceu pobre e quando concluiu o segundo grau, arranjou um emprego. A sua renda era indispensável para a família e seu sonho precisou esperar.
Veio a guerra e ele foi parar no exército. Quando voltou, retornou ao trabalho. Eram tempos difíceis. Ele arranjou um emprego como vendedor-motorista.
Como muitos dos seus clientes tinham ficado com refrigerantes encalhados em suas lojas, durante a guerra, não desejavam nada além de devolver as garrafas vazias e encerrar tudo.
Mas Harry começou a negociar. Que tal eu lhe trazer os seis dólares que lhe devemos pela devolução das garrafas vazias em refrigerante? Não vai lhe custar nada e a nós dois dará a oportunidade de ganhar algum dinheiro.
Foi assim que ele começou a conquistar postos mais altos na empresa. Supervisor. Gerente de filial, Gerente de vendas.
Então surgiram os sintomas de uma doença rara e progressiva, que causa danos às terminações nervosas. Colocou aparelho nas pernas, passou a usar bengala, sem lamentações.
Em 1993, ele finalmente conseguiu realizar seu grande sonho. Ir para a faculdade. Era um homem maduro. Poderia ser avô daqueles garotos.
Quando chegou para a primeira aula, olhou aqueles jovens de vinte e poucos anos e se perguntou o que estava fazendo ali.
Sentia-se deslocado, escrevia de forma irregular por causa dos dedos enrijecidos.
Certo dia, um dos colegas de turma se dirigiu a ele e lhe perguntou:
Por que está fazendo isso? O restante de nós, como você sabe, precisa estar aqui para conseguir um bom emprego.
Foi o bastante para trazer o lutador de sempre de volta à vida.
Veja só, eu fiz o contrário. Primeiro precisei conseguir um emprego e depois levei cinquenta anos para chegar aqui.
Colocou a mão no ombro do rapaz e acrescentou de forma amiga:
Descobri que aprender não é apenas uma questão de conseguir um bom emprego.
Ele se tornou um tesouro para a turma. Ali, na primeira fila, sentava-se uma pessoa que se lembrava dos tempos da Depressão nos Estados Unidos, que lutara na Segunda Guerra Mundial e que vivera os anos da Guerra Fria. Quando ele falava, era possível sentir o peso das suas experiências.
* * *
Harry Gold concluiu a sua graduação.
Na festa de formatura, quando lhe perguntaram o que iria fazer em seguida, ele respondeu que estava se matriculando em Mestrado.
E, porque alguém brincasse, perguntando se depois ele faria um Doutorado, ele respondeu sorrindo: Claro.
A Universidade lhe deu uma bolsa de estudos para o Mestrado. Tudo porque todos aprenderam com Harry Gold que não há idade para aprender e nem obstáculos que não possam ser superados.
Para estudar e crescer não importa idade ou condição física. O importante é querer estudar.

Redação do Momento Espírita, com base no artigo O último calouro, da revista Seleções Reader's Digest, de março de 2000.

Em 08.07.2011.este texto eu precisava compartilhar com todos vocês...

" DESPRENDIMENTO"




Fácil é desprender-se alguém da moeda que sobra, em favor do vizinho necessitado, mas é muito difícil projetar, a benefício dos outros, o sorriso de estímulo e o abraço da fraternidade que ajuda efetivamente.
Fácil é dar, de acordo com a nossa vontade e modo de ver ou sentir, mas é sempre difícil auxiliar o companheiro de jornada humana, segundo os projetos e aspirações que ele nos apresenta.
Fácil é desligar o coração de objetos e bens, no enriquecimento de quantos sejam simpáticos aos nossos caprichos individuais, mas é muito difícil ceder em favor daqueles que não nos acompanham as opiniões.
Fácil é transmitir o que nos custou esforço algum, entretanto, é difícil espalhar o que supomos conquista nossa.
Fácil é sacrificarmo-nos pela melhoria dos nossos amigos e familiares, no entanto, é sempre difícil a renunciação em auxílio dos que não oram pela cartilha de nossas devoções pessoais.
Fácil é libertar a palavra que ensina, mas é muito difícil desenvolver a ação que realiza.
Incontestavelmente, grande amor à Humanidade demonstra o aprendiz do Evangelho que distribui o pão e o remédio, o socorro e o ensinamento, a esmola e o auxílio, nas linhas materiais da vida; contudo, enquanto não aprendermos a dar de nosso suor, do nosso ponto de vista, do nosso concurso individual, do nosso sangue, do nosso tempo e de nosso coração, em favor de todos, não ingressaremos, realmente, no grande Templo da Humanidade, onde receberemos, edificados e felizes, o título de companheiros e discípulos de Jesus.

Espírito: Emmanuel Psicografia: Francisco Cândido Xavier Livro: Família
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Antes de crer é preciso compreender.



Ser espírita é uma questão de livre opção, por isso, estão equivocados aqueles que pensam que estamos atrás de adeptos. Aliás, Allan Kardec afirmou que para ser espírita, antes de crer, é preciso compreender. Compreender o quê? O que é o Espiritismo, do que se ocupa, qual a sua finalidade.
Através do estudo da Doutrina Espírita, que está contida essencialmente na obra Kardequiana, O Livro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns, O Evangelho Segundo o Espiritismo, O Céu e o Inferno, A Gênese, Obras Póstumas, O Que é o Espiritismo e outros opúsculos, aprendemos que a Doutrina Espírita trata essencialmente de:
a. Existência de Deus como Pai soberanamente justo e bom, inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas.
b. Existência e imortalidade da alma e seu destino. Trata, também, da sua preexistência.
c. Comunicabilidade entre vivos e mortos, ou numa linguagem espírita, encarnados e desencarnados, através da mediunidade, ponte feita com um material que se chama amor, por onde transitam nossos amados que viajaram antes, ou aqueles que nos odeiam, para exercer perseguições.
d. A reencarnação, que é sempre progressiva e na humanidade. A finalidade da reencarnação não é a de quitar erros do passado, e sim, a de levar o espírito a perfeição, destinação superior que lhe foi dada pelo criador.
O Espiritismo é cristão, e a sua moral é a evangélica, porque é a melhor que existe. Entretanto é preciso compreender que ele está acima dos dogmas, e aberto a todas as filosofias e religiões, porque Jesus de Nazaré não pertence a uma seita ou a um povo, é um missionário sem pátria, sem sectarismo.
O objetivo essencial do Espiritismo é o de melhorar o homem moral e intelectualmente, para que o homem melhore o mundo. Embora o Espiritismo ensine ao homem que a sua verdadeira pátria é a espiritual, ele não se preocupa em levar o homem para o céu, e sim, fazer da Terra um mundo melhor, de paz, harmonia, justiça.
Viver com dignidade é uma das nossas lutas, e para viver com dignidade o homem deve ter o suficiente, como uma casa onde construa um lar. É preciso ter alimentos, roupas, escola em todos os níveis, assistência médica e dentária, emprego, lazer.
Aprendemos, ainda, com o Espiritismo, que a prece é um ato de adoração a Deus. Ela não muda as leis do universo, mas dá forças, coragem, ânimo e fé. Através da prece ligamo-nos com Deus, e criamos um ambiente de fraternidade e de união com os nossos entes queridos desencarnados.
Queremos deixar bem claro que o Espiritismo não admite a mediunidade profissional. Daí de graça o que de graça recebeste, é o lema orientador do Espiritismo, pois ninguém pode arbitrar um preço ao trabalho dos espíritos, e nem obrigá-los a se manifestarem.
Está aí, em linhas gerais, que precisam ser aprofundadas, as finalidades do Espiritismo. Reiteramos nossa argumentação de abertura: O Espiritismo aconselha, que, antes de crer, é preciso compreender

A crítica dos outros só poderá trazer-lhe prejuízo se você consentir.

EM BREVE NOVIDADES!!!!!!!!!!!!!!!

QUIRINÓPOLIS JÁ TEM REPRESENTANTE DE PROFISSIONAIS PSICOPEDAGOGOS NA INTERNET, EM BREVE MAIS UMA NOVIDADE, ESTÁ NO FORNO(COMO DIZ O DITADO)AGUARDEM , A VITÓRIA É MINHA MAS O GLAMOUR DEDICO A TODOS AMIGOS E POSSÍVEIS AMIGOS...

http://www.psicopedagogavaleria.com.br/profissionais.htm

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Como liderar pessoas difíceis!!!

O pato e a esponja
É preciso que aprendamos a nos tornar impermeáveis


Por acaso você já observou o que acontece com os patos quando dão seus mergulhos na lagoa? Eles simplesmente não se molham. Suas penas são cobertas com uma camada de óleo, tornando a ave impermeável. Ele retira cuidadosamente o óleo, da glândula uropigial, com o bico e o espalha por todo o corpo. Se você lavar um pato com detergente, ele se afogará no primeiro mergulho. Mas o pato não é a única ave privilegiada com esta proteção. Praticamente metade das aves possuem a tal glândula.

Ao liderar pessoas difíceis é fundamental desenvolver um mecanismo de proteção parecido com o do pato. De alguma maneira, é preciso que fiquemos “impermeáveis”. O grande erro é deixar que o temperamento difícil de uma pessoa se torne referência para você e para todos ao redor.

Se alguém fala alto demais em seu ambiente de trabalho, não vai demorar muito para que todos comecem a se comunicar aos berros. Será a vitória do erro. É preciso que aprendamos a nos tornar um pouco surdos, mantendo um jeito sereno de falar. Impermeáveis. O silêncio falará mais alto que os gritos, e a serenidade será a referência determinante para aquele ambiente.

O problema é que, além de não sermos "patos", muitas vezes, nos comportamos como verdadeiras "esponjas".
Temos a trágica capacidade de absorver tudo. Se alguém vomita num lugar público, logo buscamos um balde d'água para limpar o lugar. Porque não fazemos o mesmo com as pessoas que vomitam mau humor, inveja e raiva?

Absorver estes sentimentos como uma esponja é tão asqueroso e prejudicial quanto absorver o vômito alheio.

Se pensássemos desta maneira, não ficaríamos com tanta facilidade nos remoendo em ressentimentos. Prestou atenção nesta palavra? Vou repetir "re-sentimento". É sentir de novo o que já fez mal da primeira vez. Recebemos uma ofensa, basta a dor uma vez só. Mas preferimos comentar sobre o fato ressentidamente com alguém, depois com outro e mais outro... Ao final do dia já "re-sentimos" a mesma dor várias vezes. Jogue um balde d'água nessa sujeira! O perdão é o melhor remédio. Seja pato.. não seja esponja.

(Artigo extraído do livro "Como liderar pessoas difíceis").