Somos seres humanos, e, como tal, temos todos os tipos de sentimentos,
inclusive sentimentos não muito nobres, como tristeza, raiva, ciúmes, inveja,
dentre outros.
Como escreveu Clarice Lispector: “Pensar é um ato, sentir é um fato”.
E é isso que ocorre conosco: temos sentimentos ruins e não temos controle
sobre eles.
Imagine você falando para uma criança: “Não precisa ter medo de trovão”
Ok, precisar não precisa, mas como faz pra não ter medo?
“Não fique triste”, “É feio ter inveja”, etc.
Adianta falar esse tipo de coisa?
A criança apenas vai se sentir mal por sentir o que não é pra sentir,
além dela não receber qualquer orientação em como proceder diante daquele
sentimento ruim.
Portanto, ajude a criança a reconhecer e a manifestar verbalmente o
sentimento e a oriente.
Brinquedos, doces e deixar fazer o que querem quando querem não preenche um simples dialogar entre pais e filhos.
Para que
a criança adquira noções claras de respeito ao próximo, de limites e regras
sociais e familiares, os pais devem se utilizar de um tom sério, firme e
seguro, com palavras da compreensão dela, para que não fique nenhuma dúvida em
sua cabecinha e, repito serem modelos daquilo que esperam que ela aceite, faça
uso e de que não são negociáveis em nenhum momento, mesmo quando estiver mais
amadurecida. Por isso se chamam regras familiares e não regras infantis.
Desta
forma a criança estará preparada para enfrentar o futuro e as frustrações que,
com certeza, surgirão.
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