efeito cursor

domingo, 29 de abril de 2012

AS CRIANÇAS ESTÃO CARENTES DE DIÁLOGOS



Somos seres humanos, e, como tal, temos todos os tipos de sentimentos, inclusive sentimentos não muito nobres, como tristeza, raiva, ciúmes, inveja, dentre outros.
Como escreveu Clarice Lispector: “Pensar é um ato, sentir é um fato”.
E é isso que ocorre conosco: temos sentimentos ruins e não temos controle sobre eles.
Imagine você falando para uma criança: “Não precisa ter medo de trovão”
Ok, precisar não precisa, mas como faz pra não ter medo?
“Não fique triste”, “É feio ter inveja”, etc.
Adianta falar esse tipo de coisa?
A criança apenas vai se sentir mal por sentir o que não é pra sentir, além dela não receber qualquer orientação em como proceder diante daquele sentimento ruim.
Portanto, ajude a criança a reconhecer e a manifestar verbalmente o sentimento e a oriente.

      Brinquedos, doces e deixar fazer o que querem quando querem não preenche um simples dialogar entre pais e filhos.
     Para que a criança adquira noções claras de respeito ao próximo, de limites e regras sociais e familiares, os pais devem se utilizar de um tom sério, firme e seguro, com palavras da compreensão dela, para que não fique nenhuma dúvida em sua cabecinha e, repito serem modelos daquilo que esperam que ela aceite, faça uso e de que não são negociáveis em nenhum momento, mesmo quando estiver mais amadurecida. Por isso se chamam regras familiares e não regras infantis.
       Desta forma a criança estará preparada para enfrentar o futuro e as frustrações que, com certeza, surgirão.

Nenhum comentário:

Postar um comentário