A imagem corporal do bebê amadurece aos poucos na medida
em que ele experimenta o toque, a exploração do espaço, a manipulação e contato
com objetos. A ideia de separação de seu corpo de outros corpos e objetos se dá
gradativamente (LE
BOULCH,1987).
a criatividade pode se exprimir em obras diversas,
inclusive em um filho. Entretanto, o filho é uma “criação”, uma “obra”
especial, pois o produto final ultrapassa o criador. O filho existe no desejo
dos pais mesmo antes de nascer. Esse desejo é algo mais profundo que a simples
vontade de gerar uma criança.
O desejo é algo do inconsciente, algo que cria um “espaço
interno de espera” nos pais, o que vai ter influências sobre as futuras
relações pais-filhos. Com a evolução, aos poucos a criança vai descobrindo sue
próprio desejo e se separa dos pais. O filho torna-se sujeito de seu próprio
desejo.
Esse novo ser, que deseja, muitas vezes não corresponde
ao desejo idealizado dos pais. Surgem aí conflitos intrafamiliares. Muitos pais
não conseguem deixar o filho ser o que é e tentam moldá-lo à “sua imagem e
semelhança”.
Outros se sentem decepcionados e rejeitam seus “pequenos
patinhos feios”, quando não correspondem a seu ideal. Poderão ser pais sem
capacidade de discernir seus próprios desejos e idealizações projetados nos
filhos. Muitos pais tentam compensar, através de seus filhos, frustrações
próprias e dizem: “Meu filho vai ser o que eu não consegui ser...” “Outros
querem repetir sua receita de vida sem ver nem dar espaço para acolher os novos
tempos e nem a personalidade do filho”.
Adquirir conteúdos curriculares é importante, mas não
desenvolve, por si mesmo, a inteligência e a capacidade da criança. Ao
contrário, ser inteligente é agir de modo criativo, solucionando problemas
novos. E pensar e criticar... EXPERIENCIAR
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