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sábado, 14 de janeiro de 2017

                                                             EDUCAÇÃO INCLUSIVA

                   A  educação inclusiva constitui um paradigma educacional fundamentado na concepção de direitos humanos, que conjuga igualdade e diferença como valores indissociáveis, que avança em relação  à  ideia  de  equidade   formal  ao contextualizar as circunstâncias históricas da produção da exclusão  dentro e fora da escola.”   “O Brasil fez opção pela construção de um sistema educacional inclusivo ao concordar com a Declaração Mundial de Educação para Todos, firmada em Jomtien, na Tailândia, em 1990, e ao mostrar consonância com os postulados produzidos em Salamanca (Espanha, 1994) na Conferência Mundial sobre Necessidades Educacionais Especiais:

                 “O   movimento  mundial pela inclusão é uma ação política, cultural, social e pedagógica,  desencadeada em defesa do direito de todos os alunos de estarem juntos, aprendendo e participando, sem nenhum tipo de discriminação. Acesso e Qualidade.”    “A   educação   tem   hoje, portanto, um grande    desafio:  garantir o  acesso aos conteúdos básicos  que a escolarização deve proporcionar a todos  os  indivíduos – inclusive aqueles  com necessidades educacionais especiais, particularmente alunos   que    apresentam  altas  habilidades,   precocidade,   superdotação;    condutas   típicas   de síndromes/ quadros psicológicos, neurológicos ou psiquiátricos; portadores de deficiências, ou seja, alunos   que   apresentam  significativas diferenças físicas, sensoriais ou intelectuais, decorrentes de fatores  genéticos,  inatos ou  ambientais,  de  caráter temporário ou permanente e que, em interação dinâmica com fatores sócio ambientais, resultam em necessidade muito diferenciadas da maioria das pessoas.  A  política  de  inclusão  de alunos  que  apresentam necessidades educacionais especiais na rede  regular  de  ensino  não  consiste  apenas  na permanência física desses alunos junto aos demais educandos,  mas  representa  a  ousadia  de rever concepções e paradigmas, bem como desenvolver o potencial dessas pessoas, respeitando suas diferenças e atentando suas necessidades. Dessa forma, não é o aluno que se amolda ou se adapta à escola. Mas é ela que, consciente de sua função, coloca-se à  disposição  do aluno,  tornando-se  um  espaço  inclusivo.    Nesse    contexto, a  educação especial é concebida para possibilitar que o aluno com necessidades educacionais especiais atinja os objetivos da educação geral.”

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